Na manhã desta sexta-feira (07), a cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi palco de uma nova onda de violência. Criminosos incendiaram um ônibus e dois carros na região, espalhando o terror entre moradores e trabalhadores que passavam pelo local.
Um dos veículos queimados pertencia à concessionária Light, que realizava a instalação de um transformador na área. Durante o ataque, uma funcionária da empresa foi feita refém pelos criminosos, aumentando ainda mais o clima de tensão. A ação violenta aconteceu paralelamente a uma operação da Polícia Militar na comunidade Grão-Pará.
Violência e intimidação
De acordo com informações preliminares, os ataques teriam sido uma represália à ação policial na região. A PM realizava uma operação para combater o crime organizado quando os criminosos reagiram com incêndios nos veículos, afetando não apenas a empresa de energia, mas também o transporte público e a rotina da população.
Testemunhas relataram momentos de desespero. “A gente só viu o fogo tomando conta dos veículos e todo mundo correu para se proteger. Foi assustador”, disse um morador que preferiu não se identificar.
Funcionária feita refém
A situação se tornou ainda mais crítica quando uma colaboradora da Light foi feita refém pelos criminosos. Não há informações sobre ferimentos, mas o episódio reforça o risco enfrentado por trabalhadores que prestam serviços essenciais na região.
A Light se manifestou por meio de nota, lamentando o ocorrido e destacando a importância de segurança para suas equipes. A empresa ressaltou que a violência tem dificultado o trabalho de manutenção da rede elétrica em diversas áreas dominadas pelo crime organizado.
Ação da Polícia Militar
A Polícia Militar informou que a operação na comunidade Grão-Pará tinha como objetivo reprimir atividades criminosas e cumprir mandados de prisão. Agentes continuam atuando na área para tentar identificar os responsáveis pelos ataques.
Até o momento, não há informações sobre prisões relacionadas ao incêndio dos veículos. A PM reforçou que as operações na Baixada Fluminense são frequentes devido à presença de facções criminosas que controlam diversas comunidades e utilizam a violência como forma de intimidação.
Impacto na população
O incêndio no ônibus e nos carros causou transtornos no trânsito e assustou moradores e trabalhadores da região. A situação evidencia mais uma vez a fragilidade da segurança pública na Baixada Fluminense, onde conflitos entre criminosos e forças de segurança frequentemente colocam a população em risco.
As autoridades seguem investigando o caso, enquanto moradores aguardam medidas mais eficazes para garantir a paz na região.