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A Polícia Civil investiga quem são os autores dos crimes de racismo, calúnia e agressão contra a advogada Yamê Lopes. A vítima foi acusada de furtar um celular na saída do Rock in Rio, na madrugada do dia 28 de setembro.
Além de ter pedido ajuda para a Guarda Municipal e nada ter sido feito, Yamê foi filmar o casal, para ter alguma prova, e eles a agrediram.
Ela explica que tinham milhares de pessoas que eles poderiam ter acusado, mas ela era a única negra perto deles. Por isso, a advogada define a situação como um ato racista.
A Polícia Civil informa que estão investigando o caso para identificar os autores do crime para prestarem esclarecimentos.
A Guarda Municipal afirma que o caso foi encaminhado para a Corregedoria para ser apurado. Caso a omissão seja comprovada, os agentes vão ser responsabilizados conforme as normas da instituição.
Procurado, o Rock in Rio informou apenas que não houve atuação da Guarda Municipal nas dependências do parque, somente na área externa. Por isso, neste caso, a ocorrência foi registrada em uma delegacia externa, confirmando que o caso não ocorreu dentro do evento.



