TRAGÉDIA NO PARAÍSO: JULIANA MARINS É ENCONTRADA MORTA NA INDONÉSIA APÓS CAIR DE RIBANCEIRA DE 650 METROS
Uma notícia devastadora abalou o Brasil na manhã desta terça-feira (24): a jovem brasileira Juliana Marins, de apenas 26 anos, foi encontrada morta no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. Ela estava desaparecida desde o último sábado (20), quando realizava uma trilha nas encostas do famoso vulcão.
Juliana realizava uma expedição solo no Rinjani, um dos destinos mais procurados da região por turistas e aventureiros do mundo inteiro. Durante o trajeto, segundo as autoridades locais, ela teria escorregado em uma área de difícil acesso e despencado de uma ribanceira de aproximadamente 650 metros de altura. O terreno acidentado e o clima instável dificultaram drasticamente os trabalhos de busca e resgate.
Equipes de resgate utilizaram drones térmicos e helicópteros nos últimos dias para localizar Juliana. Ela foi finalmente encontrada sem vida em uma fenda profunda na montanha. Apesar do empenho das autoridades locais e de guias experientes, a remoção do corpo precisou ser adiada devido às intensas chuvas e ventos fortes que ameaçavam a segurança dos socorristas.
Em nota oficial, a família confirmou o falecimento de Juliana Marins e agradeceu o apoio recebido durante os dias de angústia. “É com imenso pesar que comunicamos a perda da nossa amada Juliana. Ela era luz por onde passava e deixa saudades eternas”, diz o comunicado.
O Itamaraty informou que acompanha o caso de perto e já está prestando toda a assistência necessária à família. O processo de repatriação do corpo será iniciado nos próximos dias, em cooperação com as autoridades indonésias.
A morte de Juliana gerou comoção nas redes sociais, onde amigos e desconhecidos prestaram homenagens emocionadas. “Ela era uma alma livre, apaixonada pela natureza e pela vida. Que Deus a receba com todo amor”, escreveu uma amiga próxima.
Juliana, natural do Rio de Janeiro, era conhecida por seu espírito aventureiro e por compartilhar experiências de viagens pelo mundo. Sua última publicação nas redes sociais mostrava paisagens deslumbrantes da Indonésia, com a legenda: “Me sinto pequena diante da imensidão da natureza. Aqui, a paz é real.”
A tragédia levanta novamente discussões sobre a segurança em trilhas internacionais e a importância de planejamento e acompanhamento profissional em expedições de alto risco.
O Brasil se despede de Juliana com tristeza e indignação. Ela buscava aventura, liberdade e beleza — encontrou, infelizmente, o fim prematuro em meio às montanhas que tanto amava.