Por Rodrigo Mello
Kobe e o basquete
Pra minha sorte, comecei a me encantar pelo esporte da cesta bem jovem. No colégio havia um joguinho, o “Basquetinho”, que imitava o original. Estamos falando na primeira metade de década de 80.
Logo entrei para uma escolinha. Ao mesmo tempo, fazia futebol e vôlei.
Com o gênio Luciano do Vale, em 1988 veio a NBA. Ai, amigo.. ferrou.
Vi os monstros, Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabbar, Larry Bird, Michael Jordan, Isiah Thomas, Kevin McHale, Hakeem Olajuwon, Karl Malone, Clyde Drexler….
Ia sozinho para uma quadra, igual um débil mental, ficar arremessando bolas.
Após a aposentadoria da grande maioria dos meus primeiros ídolos, veio a geração Shaquille O’Neal e também a de Kobe Bryant.
Não sou um especialista em basquete. Apenas um ardoroso fã. Entendo um pouquinho. Falo nesta condição: Kobe foi o que mais se aproximou de Jordan. Com um diferencial. Ele tinha o sorriso e o carisma de Magic.
No seu último jogo, com um time de novatos do Lakers, e jogando solto, fez simplesmente 60 pontos. Bati palmas de pé, numa madrugada emocionante, na sala da minha casa.
Cheguei a escrever aqui, parece um pesadelo.
O basquete ficou muito mais triste neste domingo (26).
Rip Kobe