A cidade de Imperatriz, no Maranhão, vive momentos de dor e perplexidade com a confirmação da segunda morte relacionada ao caso dos ovos de Páscoa envenenados. Evelyn Fernanda Rocha Silva, de apenas 13 anos, não resistiu às complicações provocadas pela ingestão do doce contaminado e faleceu na manhã desta segunda-feira (22).
Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital onde a adolescente estava internada, Evelyn apresentou um quadro de choque vascular refratário associado à falência múltipla de órgãos, complicações graves e irreversíveis que a equipe médica não conseguiu reverter. A jovem estava internada em estado crítico desde o último fim de semana, quando deu entrada na unidade de saúde com sintomas severos de intoxicação.
Evelyn é a segunda vítima fatal do caso que chocou não só a população de Imperatriz, mas de todo o Brasil. A primeira morte ocorreu no sábado (20), quando um familiar próximo da jovem também faleceu após consumir o mesmo ovo de Páscoa artesanal.
A Polícia Civil do Maranhão segue investigando o caso. Os ovos de Páscoa foram entregues como presente, supostamente por uma pessoa conhecida da família. Amostras do doce foram recolhidas e enviadas para análise toxicológica, que deve determinar qual substância foi utilizada no envenenamento. As autoridades trabalham com a hipótese de crime premeditado.
O clima é de comoção em Imperatriz. Familiares, amigos e vizinhos lamentam profundamente a perda precoce da adolescente, descrita como uma jovem alegre, estudiosa e querida por todos. Nas redes sociais, centenas de mensagens prestam solidariedade à família, cobrando justiça e respostas rápidas sobre os responsáveis pelo crime.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão emitiu nota informando que o caso está sendo tratado com máxima prioridade. As investigações seguem em sigilo, mas testemunhas já estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança próximas à residência da vítima estão sendo analisadas.
Enquanto isso, a população local permanece em estado de alerta, temendo novos casos e buscando explicações. A tragédia levanta discussões sobre a segurança alimentar e a necessidade de vigilância em presentes alimentícios de origem desconhecida.
Evelyn Fernanda Rocha Silva agora se torna símbolo de um caso que exige justiça. A cidade se despede de mais uma vítima, enquanto aguarda por respostas que tragam alívio à dor de uma comunidade inteira.