Os cientistas acreditam que não só os médicos deveriam interrogar os pacientes mais idosos acerca das suas vidas sexuais, assim como sugerir novas posições e até oferecer remédios que lidem com problemas como a impotência ou falta de libido.
Todavia, aparentemente poucos clínicos abordam a questão sobre intensificar a frequência sexual e de como essa prática contribui para o aumento da felicidade e saúde dos indivíduos – o que a longo prazo levaria inclusive a poupanças no Sistema Nacional de Saúde de inúmeros países.
Em declarações à publicação britânica The Sun, o professor e médico Lee Smith, da Universidade de Anglia Ruskin, disse: “Os profissionais de saúde deveriam reconhecer que os adultos mais idosos não são de todo assexuais e que uma vida sexual frequente e sem culpas está associada a um maior bem-estar.
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“Porém, o encorajamento para experimentar novas posições e explorar tipos diferentes de atividades sexuais não é regularmente facultado”.
As declarações chegam após a divulgação de um pesquisa que examinou a intimidade de quase sete mil pessoas com mais de 65 anos.
No estudo, aqueles que desfrutavam de uma vida sexual mais ativa alcançaram níveis mais elevados de felicidade.
A pesquisadora Sara Jackson, da University College London, afirmou: “Encorajar os indivíduos a terem sexo numa idade mais idosa pode promover o seu bem-estar, e os benefícios abrangem não só os indivíduos, assim como a sustentabilidade dos serviços de saúde”.