Dinheiro pode transmitir coronavírus e população fica em alerta
O medo do coronavírus não é em vão, pois a transmissão pode acontecer de várias formas.
A OMS – Organização Mundial da Saúde, fez um alerta informando que o dinheiro pode contribuir para a disseminação do coronavírus, pois o vírus é capaz de ficar nas cédulas por alguns dias após o contato. Para a OMS, o ideal é que as pessoas evitem ao máximo tocar principalmente no rosto depois que manusear o dinheiro, lavando muito bem as mãos assim que possível.
“Sabemos que o dinheiro muda de mãos com frequência e pode pegar todos os tipos de bactérias e vírus”, alertou o porta voz da Organização Mundial de Saúde, aconselhando a todos que até façam mais uso de pagamento digital, sempre que possível for.
No mês passado a China chegou a anunciar que iria desinfetar e até mesmo destruir cédulas de hospitais, de ônibus e até de mercados localizados nas regiões afetadas pelo coronavírus. A iniciativa do banco central chinês é tentar conter a propagação do vírus.
Para desinfetar as cédulas elas precisam passar por um processo com luz ultravioleta, altas temperaturas e depois ficam armazenadas por 14 dias. Somente depois deste período é que são liberadas novamente para o mercado.
Uma curiosidade é que o vírus consegue sobreviver por mais tempo quando se trata de uma superfície dura, por exemplo, plástico e também metal. Em superfícies como o tecido o vírus sobrevive por menos tempo. Os dólares americanos são produzidos com uma espécie de mistura de papel e tecido.
Ninguém precisa ficar em pânico quando precisar pegar em dinheiro, o importante é manter as mãos longe do rosto até que possa lavar com água e sabão em abundância, ou então usar álcool gel.
O Brasil já tem 13 casos confirmados de novo coronavírus, inclusive a Bahia tem seu primeiro caso confirmado, enquanto em São Paulo são 10 pacientes. Os outros estados são Espírito Santo e Rio de Janeiro.
A tendência é que o número de casos suspeitos no Brasil continue crescendo nos próximos dias. Até o momento são 768 casos considerados suspeitos e que estão aguardando os exames para serem ou não descartados.



