Entidades pedem a Crivella melhor estruturação da Biblioteca de Campo Grande Abaixo-assinado institucional reúne a chancela de 74 instituições educacionais, culturaise comunitárias de diversos bairros da Zona OesteNo último dia 20 de julho o prefeito do Rio, Marcelo Crivella; o secretário municipal deCultura, Adolfo Konder Homem Carvalho Filho; a gerente de Bibliotecas da SMC, Renata Costa; o superintendente regional de Campo Grande, Jorge Amaral; e a escritoraPituka Nirobe, diretora da Biblioteca Municipal de Campo Grande, receberam um abaixo-assinado institucional com a chancela de 74 instituições da Zona Oeste, solicitando providências para ampliação e adequação daquele espaço cultural.O documento lembra que a transferência da Biblioteca Municipal Manuel Ignácio de Alvarenga, em novembro de 2019, foi concretizada de forma parcial, e que depois da inauguração, em 28 de novembro, ela não foi mais aberta ao público, para que ocorressem adequações necessárias, com verba da Secretaria Municipal de Educação, através da 9ª Coordenadoria Regional de Educação. Para as instituições, a transferência para a Rua Amaral Costa atende à Lei nº 1274, de 7 de julho de 1988; e também ao compromisso do prefeito Crivella, assumido no dia 20 de dezembro de 2018, na Associação Empresarial de Campo Grande, na qual, além de carta entregue à então secretária de Cultura, também houve a abertura de processo através da Superintendência Regional de Campo Grande.As instituições dizem que é preciso dotar o espaço de acessibilidade para idosos, cadeirantes e portadores de outras deficiências e de acesso à internet. “Mesmo durante apandemia, a comissão se reuniu de forma online, com o propósito de discutir e oferecer sugestões para a plena ocupação da biblioteca, cujo funcionamento beneficiaria Campo Grande, Vasconcelos, Santíssimo, Senador Camará, Bangu, Inhoaíba, Cosmos, Paciência, Santa Cruz, Sepetiba e Ilha, Pedra e Barra de Guaratiba.O documento pede que a Secretaria Municipal de Cultura ajuste o espaço integral do primeiro andar, pela necessidade imediata de que todo o acervo fique no térreo, para facilitar a acessibilidade. “Solicitamos também a extensão do espaço físico, com um acesso à sala contígua, o que consolidaria uma saída de emergência, em consonância com a legislação vigente no tocante à segurança predial”, alerta.A comissão organizadora do abaixo-assinado é integrada por Silvia Fernandes, AngélicaÂngelo, Silmo Prata, Alice Franco, André Luis Mansur, José Fontenelle, Deca Serejo, Luiz Alberto Damásio e Julia Daniela. Segundo eles, as melhorias solicitadas para a biblioteca vão contribuir de forma determinante para o desenvolvimento inicial das atividades, visto que constituem importantes práticas de que a população necessita. O abaixo-assinado registra ainda que há ainda a necessidade de um elevador para o acesso ao segundo pavimento, com o propósito de dobrar a capacidade de utilização do espaço, muito necessária e providencial, pois são poucos os aparelhos municipais para aregião e são inúmeros os artistas, pesquisadores e uma variada gama de outros profissionais, que podem colaborar em oficinas, workshops, cursos e palestras,formando um material humano de grande qualidade e potencial para o desenvolvimento da comunidade. O documento lembra que há um movimento para a ocupação e transformação da biblioteca, que persiste há mais de três décadas, do qual fazem parte instituições, coletivos e outras representações das artes, da cultura e da educação.FOTO SILMO PRATAA placa exibida num cavalete no dia da inauguração denuncia que a transferência foi feita a “toque de caixa”
Fonte : o amarelinho notícias