O Brasil vive uma verdadeira epidemia de golpes financeiros, com destaque para o alarmante crescimento dos crimes de estelionato, que avançaram mais de 400% nos últimos seis anos. Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, somente em 2024 foram registrados mais de 2 milhões de casos, o que representa uma média de quatro golpes por minuto no país.
Entre os golpes mais comuns está o temido “golpe da maquininha”, em que criminosos utilizam maquininhas de cartão adulteradas para enganar consumidores. A fraude ocorre quando os golpistas substituem o cartão da vítima sem que ela perceba ou alteram o valor da transação, muitas vezes fazendo com que a pessoa digite sua senha sem notar o golpe. Em outros casos, o visor da máquina é propositalmente danificado ou coberto, dificultando a conferência do valor cobrado.
O impacto financeiro desse golpe é devastador. De acordo com dados divulgados pelo portal Diário do Centro do Mundo (DCM), os prejuízos ultrapassam R$ 4,8 bilhões em apenas 12 meses — valor que representa perdas significativas para consumidores e instituições financeiras.
Especialistas alertam que o aumento acelerado desses crimes está diretamente ligado à digitalização dos meios de pagamento e à falta de fiscalização eficaz. Ao mesmo tempo, as autoridades reforçam a importância de medidas preventivas, como conferir sempre o valor na tela da maquininha, não permitir que terceiros manuseiem o cartão, e desconfiar de qualquer atitude suspeita durante o pagamento.
Esses dados, confirmados por fontes confiáveis como VEJA e DCM, mostram que a fraude eletrônica se tornou uma das maiores ameaças financeiras aos brasileiros.