No dia 2 de março de 1996, o Brasil foi tomado por uma dor irreparável. Naquela noite, um trágico acidente aéreo interrompeu de forma brutal a trajetória de uma das bandas mais queridas e irreverentes da história da música brasileira: os Mamonas Assassinas.
O grupo, formado por Dinho, Júlio Rasec, Bento Hinoto, Sérgio Reoli e Samuel Reoli, havia conquistado o país com seu humor ácido, suas letras escrachadas e uma energia contagiante. Em menos de um ano de sucesso estrondoso, os Mamonas Assassinas transformaram shows em verdadeiros espetáculos de alegria e irreverência. Eles eram a cara de uma geração inteira, que se permitia rir de tudo e de todos, sem censura e sem medo de ser feliz.
Mas a festa acabou cedo demais. Quando voltavam de um show em Brasília, o jatinho que transportava a banda colidiu contra a Serra da Cantareira, em São Paulo. Não houve sobreviventes. Todos os integrantes e a equipe de apoio perderam a vida naquele voo, deixando milhões de fãs em choque e transformando o dia 2 de março em uma ferida aberta na memória nacional.
A dor da despedida foi tão grande quanto o amor que o Brasil sentia pelos Mamonas. Em poucos meses de carreira, eles venderam mais de 3 milhões de cópias de seu único álbum e se tornaram símbolo de uma época. Seus hits como “Pelados em Santos”, “Vira-Vira” e “Robocop Gay” ainda hoje são lembrados e cantados, prova de que a essência do grupo permanece viva, mesmo após quase três décadas.
Passados 29 anos dessa tragédia, a memória dos Mamonas Assassinas segue sendo celebrada com carinho e saudade. Mais do que uma banda, eles foram um fenômeno cultural, uma explosão de irreverência que nunca será esquecida.
Os Mamonas partiram, mas seu legado continua voando alto, levando sorrisos a cada nova geração.