Iram de Almeida Saraiva Júnior também é médico oftalmologista e ex-vereador em Goiânia; ele foi capturado na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade
O ex-deputado estadual de Goiás, Iram de Almeida Saraiva Júnior, foi preso nesta quarta-feira (1º), acusado de cometer o estupro de uma menina de apenas 2 anos de idade. A captura foi realizada por agentes da Polícia Civil na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, após meses de investigações que reuniram provas e depoimentos contra o político e médico oftalmologista.
De acordo com informações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a investigação foi iniciada há mais de seis meses e reuniu um conjunto robusto de evidências. Testemunhas foram ouvidas, e a vítima participou de uma oitiva especial, procedimento conduzido com técnicas adequadas para escutar crianças em situações de violência. Além disso, laudos elaborados por um pediatra e um psicólogo reforçaram os indícios do crime.
Antes da prisão, a polícia já havia cumprido um mandado de busca e apreensão, ocasião em que o telefone celular de Saraiva Júnior foi recolhido e encaminhado para análise pericial. O conteúdo do aparelho, somado às demais provas, foi fundamental para o avanço do inquérito e para a decretação da prisão preventiva.
Iram de Almeida Saraiva Júnior tem trajetória marcada pela política e pela medicina. Ele é médico oftalmologista, já ocupou uma cadeira como vereador em Goiânia e também exerceu o cargo de deputado estadual em Goiás. Contudo, sua carreira pública foi interrompida após a gravidade das acusações que agora resultaram em sua prisão.
Segundo a reportagem, publicada pelo Aliados Brasil Notícias e com créditos à CNN, o ex-deputado foi detido em sua residência no Rio de Janeiro. A ação encerra uma fase importante do processo investigativo, mas o caso ainda seguirá na Justiça, que definirá os próximos passos em relação às acusações.
O crime, pela brutalidade e pela vítima envolvida, causou enorme indignação social e reacendeu o debate sobre a proteção de crianças contra abusos sexuais. Organizações de defesa dos direitos da infância cobraram punições exemplares e ressaltaram a importância de denunciar qualquer suspeita de violência contra menores.
Iram de Almeida Saraiva Júnior permanece à disposição da Justiça e deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode ultrapassar 15 anos de reclusão.