Tatiana Damasio de Mello foi condenada a 31 anos e sete meses de prisão por roubar e depois matar e esquartejar sua tia. Por conta de um trabalho bem desenvolvido pelo setor de Inteligência da Polícia Civil, a criminosa foi presa nesta quinta-feira, 2 de maio, nas imediações da comunidade Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio.
A delegacia responsável pela operação, 22ª DP – PENHA, conseguiu prendê-la no momento em que a assassina, foragida desde fevereiro de 2018 chegava do trabalho.
A crueldade com que agiu Tatiane foi ressaltada pela justiça que afirma que ela agiu de forma cruel e fria. A bandida roubou todo o dinheiro de sua tia, que sofria de alcoolismo, a matando em seguida.
Não satisfeita, ela ainda esquartejou a mulher, colocou dentro de uma bolsa e enterrou em uma cova rasa e em lugar ermo.
“Não demonstrou emoções, afirmou que estava surpresa e alegou não saber que era procurada”contou o delegado Fabricio Oliveira.
Ao negar um pedido de Habeas Corpus de Tatiane, Jorge Mussi, ministro do Supremo Tribunal de Justiça, destacou um trecho da condenação da mulher em que a compara com um “camaleão”:
“Como um verdadeiro camaleão enganou a sua própria tia, pessoa com quem mantinha ótimas relações de convivência e retirando de sua conta corrente, praticamente toda a remuneração da vitima”.
Em outro trecho destacado, o ministro narra que foi por um acaso que o caso foi solucionado. Isso porque apenas um ano depois do crime, uma testemunha contou o que havia acontecido:
“Os crimes começaram a ser desvendados cerca de um ano depois por puro acaso, após uma testemunha – quiçá partícipe do delito de ocultação de cadáver – contar, moribunda, ao filho da vítima, quem havia matado sua mãe e onde estava o corpo” diz a decisão.