Dois homens foram presos nesta sexta-feira após uma operação da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), na Zona Sul e Norte do Rio e na Baixada Fluminense, para fiscalizar postos de gasolinas irregulares. Três estabelecimentos foram lacrados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e pela DDSD durante a segunda fase da Operação Pit Stop II.
Valdeci Luciano Martins, de 42 anos, e Luiz Fernando Amâncio Aguiar, 39, foram presos em flagrante após investigadores identificarem que eles estavam fraudando motoristas — com alterações nas bombas de combustíveis. Eles vão responder por crimes contra relações de consumo e crimes contra a ordem econômica.
No Posto de Gasolina Jota, em Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) encontraram problemas em um dos displays de uma bomba e um lacre adulterado. No mesmo local, ainda, foi encontrado um poço artesiano onde não foi apresentado a devida autorização. O posto foi lacrado.
Já no bairro Vila Santa Cruz, também em Caxias, os agentes estiveram no Auro Posto Kalebe Equitativa LTDA. Lá foram constatadas irregularidades em um bico de bomba que fornece Etanol, a chamada “bomba baixa”, além de uma bomba de diesel com bicos sem o lacre do Inmetro. O local foi multado e interditado.
No terceiro endereço, no Auto Posto Bandeira Branca LTDA, no Catumbi, na Zona Norte do Rio, os agentes encontraram um poço artesiano que armazena combustíveis irregular. Sandro Wanderley de Souza Cruz, proprietário do estabelecimento, foi autuado e levado à Cidade da Polícia, no Jacaré, para prestar depoimento.
Já no quarto endereço, na Avenida Beira Mar, os policiais encontraram irregularidades nas bombas de gás do Auto Posto Top Glória. Entretanto, não foi possível fazer a aferição da bomba por falta de um equipamento dos técnicos.
Valdeci e Luiz Fernando prestaram depoimento e foram levados para a Cadeia Pública Frederico Marques, em Benfica, e ficarão à disposição da Justiça. Já Sandro foi liberado após prestar depoimento.
Fonte: O Dia