Nova Iguaçu viveu mais um capítulo tenso da guerra entre grupos paramilitares nesta terça-feira (data). Um miliciano conhecido como “Sasa” foi morto por milicianos rivais O confronto ocorreu na região do Km 32, área marcada por disputas violentas entre diferentes facções.
De acordo com informações preliminares, essa foi a primeira investida direta de Naval contra territórios controlados por Varão, outro nome influente no cenário da milícia local. O ataque sinaliza uma possível escalada no conflito, já que o domínio desses territórios envolve o controle de atividades ilegais como extorsão de comerciantes, transporte clandestino e venda de gás.
O QUE SABEMOS ATÉ O MOMENTO
Testemunhas relataram uma movimentação intensa de viaturas e agentes fortemente armados na região durante a tarde. Logo após a incursão, a notícia da morte de “Sasa” começou a circular em grupos de mensagens e redes sociais, gerando grande repercussão entre moradores e pessoas ligadas ao crime organizado.
O GAT do Naval é conhecido por sua atuação incisiva no combate a grupos criminosos, incluindo milícias e tráfico de drogas. Nos últimos meses, a Baixada Fluminense tem sido palco de operações intensificadas para conter o avanço desses grupos, que disputam territórios com métodos violentos.
A DISPUTA PELO CONTROLE DA REGIÃO
A milícia que controla o Km 32 tem influência sobre diversas atividades, incluindo cobranças de taxas de segurança, transporte alternativo e distribuição de serviços essenciais como internet e TV clandestina. Com a morte de “Sasa”, analistas da segurança pública acreditam que o vácuo de poder pode gerar ainda mais confrontos entre grupos rivais.
Naval, que lidera o GAT, tem uma postura implacável contra essas organizações e já comandou diversas operações de grande impacto na região. Sua incursão direta nos domínios de Varão levanta questões sobre futuras movimentações e possíveis retaliações.
IMPACTO PARA OS MORADORES
Os moradores do Km 32 vivem sob constante tensão devido à violência gerada por essas disputas. Muitos temem uma reação dos aliados de “Sasa”, o que poderia resultar em novos confrontos e afetar ainda mais a segurança da população local.
Com essa nova ação, a presença policial na região deve aumentar nos próximos dias. No entanto, especialistas alertam que a desarticulação de milícias exige mais do que operações pontuais: é necessário um plano estruturado para reduzir a influência desses grupos e oferecer alternativas para a população que depende dos serviços dominados por esses criminosos.
A reportagem continuará acompanhando os desdobramentos desse caso. Fiquem atentos às atualizações.