Em um gesto de grande solidariedade e humanidade, o jogador de futebol Alexandre Pato se ofereceu para custear integralmente o traslado do corpo da jovem Juliana Marins, que faleceu na Indonésia, para o Brasil. A atitude do atleta comoveu o país e trouxe alívio à família da brasileira, que enfrentava dificuldades financeiras para arcar com os altos custos do processo internacional de repatriação.
Juliana estava viajando pela Indonésia quando foi vítima de uma tragédia ainda envolta em circunstâncias que seguem sob apuração. A notícia de sua morte gerou comoção nas redes sociais, principalmente após o comunicado do Itamaraty informando que o governo brasileiro não custearia o traslado, embora oferecesse apoio burocrático à família.
Diante da repercussão e da dor dos familiares, Alexandre Pato decidiu agir. Por meio de um comunicado divulgado por pessoas próximas e confirmado pelo próprio jogador, ele declarou:
“Quero pagar esse valor para que todos tenham paz e para que ela possa descansar ao lado da família.”
A declaração emocionou a todos. O gesto de empatia e responsabilidade social de Pato foi amplamente elogiado por fãs, figuras públicas e internautas, que ressaltaram a importância de atitudes concretas diante de situações de dor e desamparo.
O custo para trazer o corpo de Juliana de volta ao Brasil é elevado e envolve uma série de trâmites legais, documentação consular e transporte especializado. Com o apoio financeiro de Pato, o processo poderá ser realizado com mais rapidez e dignidade, evitando que a família enfrente ainda mais sofrimento e burocracia.
A família de Juliana divulgou uma nota de agradecimento público ao jogador, dizendo estar profundamente tocada com o gesto e destacando que jamais esquecerá o apoio recebido nesse momento tão difícil.
“Que Deus abençoe a vida do Alexandre. Ele foi um anjo em meio ao nosso desespero. Não temos palavras para agradecer”, disse um familiar.
O caso de Juliana também reacendeu discussões sobre o papel do Estado em situações de repatriação de brasileiros falecidos no exterior, especialmente em casos de cidadãos em vulnerabilidade. Enquanto o debate segue, o gesto de Pato se destaca como um exemplo de compaixão e humanidade — provando que, muitas vezes, um único ato pode fazer toda a diferença.