Centrais sindicais, movimentos sociais e categorias trabalhistas vão realizar uma greve geral amanhã em 25 estados e no Distrito Federal contra a reforma da previdência e a reforma trabalhista, propostas do governo Michel Temer (PMDB) que tramitam no Congresso.
Protestos coordenados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) nacional e outros movimentos sindicais devem acontecer desde as 7 horas da manhã de amanhã no país.
Os protestos estão sendo chamados pelos manifestantes como o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização e devem envolver categorias dos setores de transportes, educação, estudantes, bancários, trabalhadores dos Correios, entre outros.
Em São Paulo, a Justiça do Trabalho determinou em decisão liminar que os metroviários terão de manter efetivo de 100% durante o horário de pico e 70% no resto do dia nesta quarta-feira (15) sob a pena de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. Segundo a assessoria de imprensa da categoria, a paralisação de cinco linhas do Metrô está mantida, mas os metroviários estão reunidos em assembleia para decidir como isso será feito.
No caso dos motoristas de ônibus da capital paulista, a Justiça determinou que pelo menos 70% da frota de ônibus da capital paulista circule na cidade durante a paralisação. Nas linhas que atendem escolas e hospitais, a frota mínima deve ser de 85%, segundo a decisão. A pena para o descumprimento oscila de 300 mil reais, fixados pela Justiça do Trabalho, a 5 milhões de reais, pelo Tribunal de Justiça do Estado. De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato dos motoristas de ônibus, a greve está mantida.
FONTE: REVISTA EXAME