Uma decisão histórica e polêmica do Supremo Tribunal Federal (STF) promete mudar drasticamente o cenário da segurança pública no Rio de Janeiro. Após o julgamento da chamada “ADPF das Favelas”, o STF determinou que o Estado elabore um plano efetivo de reocupação territorial nas áreas dominadas por organizações criminosas — e o conteúdo desse documento já está causando impacto!
A Secretaria de Segurança Pública do Rio vai apresentar, nos próximos dias, o planejamento oficial exigido pelo Supremo. E o que chama a atenção é um ponto explosivo: o governo do estado prevê a possibilidade de acionar o governo federal para uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Ou seja: as Forças Armadas podem voltar a atuar nas comunidades cariocas!
De acordo com fontes ligadas ao governo estadual, a GLO seria usada em ações pontuais, como ocupações estratégicas em regiões com forte presença do tráfico ou de milícias. Tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica poderiam ser acionadas para garantir a segurança dos agentes e da população em áreas de alto risco.
A medida reacende memórias da intervenção federal de 2018, que dividiu opiniões e teve resultados controversos. Para muitos moradores de favelas e especialistas em segurança pública, o uso de forças militares é visto com desconfiança e temor. Já outros segmentos da sociedade defendem a ação como única saída diante do avanço do crime organizado, que impõe toque de recolher, restringe a circulação de ônibus, cobra taxas e controla o comércio.
Segundo o documento em elaboração, o plano inclui ainda:
🔸 A criação de bases permanentes em comunidades reocupadas;
🔸 Aumento do efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil;
🔸 Ações de inteligência para desarticular chefes do crime;
🔸 Reforço nas políticas sociais e de urbanização.
Mas a possível entrada das Forças Armadas é o ponto mais explosivo, e pode colocar o Rio novamente no centro de uma disputa política e social. Integrantes do governo federal já sinalizaram que uma operação desse tipo dependeria de aprovação direta do presidente da República e exigiria um diagnóstico claro de “grave instabilidade da ordem”.
O Ministério Público e entidades de direitos humanos também estão de olho na proposta, temendo abusos e violações, como os registrados em operações anteriores.
Enquanto isso, moradores das comunidades vivem na incerteza: vítimas do abandono do Estado, do domínio armado e agora ameaçados por uma possível militarização do cotidiano. “A gente só quer paz, saúde e educação. Não queremos guerra”, disse uma moradora da Zona Norte.
A cidade aguarda com tensão os próximos passos. Será o início de uma nova intervenção? O Rio está à beira de uma nova guerra urbana?
⚠️ Tudo indica que os próximos meses serão decisivos. E o Brasil inteiro estará de olho no que vai acontecer nas favelas do Rio de Janeiro.