Um caso inusitado e preocupante mobilizou equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na manhã desta quarta-feira (29), em uma residência localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um homem, cuja identidade não foi revelada, precisou ser encaminhado com urgência a um hospital após introduzir um coco no ânus.
Segundo informações obtidas por nossa equipe, o homem começou a sentir dores intensas e apresentar sangramento anormal após a prática arriscada. Os familiares, assustados com a situação, acionaram o SAMU por volta das 10h30 da manhã. Ao chegarem ao local, os socorristas se depararam com um quadro clínico grave: a vítima apresentava sinais de hemorragia retal e estava em sofrimento agudo.
A equipe médica prestou os primeiros socorros no local e, diante da gravidade do quadro, realizou o encaminhamento imediato do paciente para uma unidade hospitalar da região. Durante o trajeto, os profissionais realizaram procedimentos de estabilização para conter a hemorragia e aliviar a dor.
No hospital, o homem passou por exames de imagem e foi submetido a uma intervenção médica para a retirada do objeto. De acordo com uma fonte do hospital, o paciente está internado e seu estado de saúde é considerado estável, mas requer acompanhamento médico por conta de possíveis lesões internas.
Especialistas alertam para os riscos de introdução de objetos no reto, especialmente aqueles de tamanho e formato inadequados. Esse tipo de prática pode causar lacerações, infecções graves, hemorragias e até perfuração intestinal — uma condição que pode levar à morte se não for tratada a tempo.
Apesar do constrangimento que situações como essa podem gerar, médicos reforçam que é fundamental procurar ajuda imediatamente ao sentir dores ou apresentar sangramentos após qualquer incidente envolvendo a introdução de corpos estranhos. O silêncio, por vergonha ou medo de julgamento, pode agravar ainda mais o quadro clínico.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais e gerou uma série de comentários. No entanto, profissionais da saúde pedem responsabilidade ao tratar o assunto, lembrando que o foco deve ser sempre a saúde e o bem-estar das pessoas envolvidas, sem julgamentos ou chacotas.
Até o fechamento desta matéria, o hospital ainda não havia divulgado um boletim médico oficial sobre a evolução do paciente. O caso serve de alerta sobre os perigos de práticas improvisadas e a importância de se buscar orientação adequada em temas relacionados à saúde íntima.