Um caso inusitado e chocante chamou atenção nos Estados Unidos: um homem identificado como Ericsson, de 68 anos, foi condenado à prisão perpétua após confessar ter assassinado um antigo colega de escola — meio século depois de um trote que o marcou profundamente.
De acordo com as investigações, o crime foi premeditado e motivado por vingança. Ericsson afirmou à polícia que, desde o ensino médio, carregava o ressentimento por ter sido alvo de uma brincadeira humilhante feita pelo amigo, cuja identidade não foi revelada. Segundo o réu, o episódio arruinou sua autoestima e o fez ser alvo de zombarias por anos.
Durante o julgamento, a promotoria destacou a frieza e o planejamento por trás do crime. Ericsson localizou o antigo colega após décadas, usando redes sociais e registros públicos. Ele viajou até o estado onde o homem vivia e o atacou em frente à própria casa. A vítima, hoje um aposentado de 69 anos, morreu antes da chegada do socorro.
A defesa alegou que o réu sofria de transtornos mentais e que havia sido diagnosticado recentemente com depressão e ansiedade severas. Apesar disso, o tribunal considerou que o crime foi consciente e deliberado.
O caso gerou grande repercussão no país, levantando debates sobre os efeitos psicológicos de traumas e humilhações escolares. Especialistas destacam que, embora o bullying possa deixar marcas profundas, nenhuma forma de violência pode ser justificada como vingança.
Ericsson cumprirá pena em regime fechado, sem direito à liberdade condicional, encerrando uma história de rancor e dor que atravessou meio século.