Um crime brutal abalou a cidade de Rodeio, no Vale do Itajaí (SC), na manhã da quarta-feira, 30 de julho de 2025. Um homem de 27 anos assassinou a própria esposa, de 25 anos, e causou comoção ao enviar uma foto do corpo da vítima à família dela logo após o crime.
De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu em uma residência na cidade, onde o casal morava. Os familiares, ao receberem a imagem chocante por meio de um aplicativo de mensagens, acionaram imediatamente as autoridades.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a casa com todas as portas trancadas. Foi necessário arrombar uma das portas para acessar o interior do imóvel. Dentro de um dos quartos, encontraram a vítima já sem vida, com várias perfurações por arma branca, provavelmente uma faca.
Ao lado do corpo, o autor do crime estava ferido e portava uma espingarda, o que indicava uma possível tentativa de suicídio após o feminicídio. O homem ainda apresentava sinais vitais e foi prontamente atendido por equipes do SAMU e do Corpo de Bombeiros, sendo levado em estado grave para o Hospital OASE, localizado no município de Timbó, a cerca de 18 km de Rodeio.
A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) foram acionados para realizar os levantamentos técnicos e iniciar a investigação. A arma de fogo foi apreendida, assim como os celulares e a faca utilizada no crime, que agora passarão por análises forenses.
A polícia trata o caso como feminicídio, um crime hediondo que representa a morte de uma mulher em contexto de violência doméstica ou de gênero. A motivação do crime ainda está sendo apurada pelas autoridades.
O caso causou grande repercussão na região, e moradores de Rodeio expressaram choque diante da brutalidade do ato. A justiça deve aguardar a recuperação do autor para que ele possa ser responsabilizado criminalmente.
A investigação segue em andamento, e o crime se junta a outros casos alarmantes que colocam em foco a epidemia de violência contra mulheres no Brasil. Autoridades reforçam a importância de denunciar sinais de violência doméstica e buscar apoio antes que tragédias como essa aconteçam.