Um crime brutal chocou os moradores da comunidade Nova Holanda, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã de domingo, 6 de abril de 2025. Marco Aurélio Venceslau de Castro, de 41 anos, assassinou a tiros sua ex-companheira, Mônica Almeida Alves Silva, de 39 anos, durante uma discussão intensa dentro de casa. O mais devastador é que o ato de violência foi presenciado pelo filho do casal, uma criança com autismo.
De acordo com relatos de vizinhos, os gritos vindos da residência chamaram a atenção de quem passava próximo. Testemunhas afirmam que o casal já havia enfrentado momentos turbulentos no passado, e a relação, mesmo após o término, era marcada por conflitos recorrentes. Ainda assim, ninguém poderia imaginar que a situação tomaria um rumo tão trágico.
Segundo as primeiras informações da polícia, após disparar contra Mônica, Marco Aurélio voltou a arma contra si mesmo, tirando a própria vida diante do filho. As autoridades ainda investigam os detalhes do ocorrido, mas já confirmaram que a tragédia ocorreu na presença da criança.
Equipes do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas para a remoção dos corpos, enquanto o local foi isolado para a realização da perícia. O menino foi resgatado por familiares e está recebendo acompanhamento psicológico.
O crime reacende o alerta sobre os altos índices de feminicídio no Brasil e a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes para proteger mulheres em situação de risco, além de amparo psicológico para crianças que são vítimas indiretas desse tipo de violência.
Moradores da região estão abalados e pedem por mais apoio social, segurança e ações que previnam novas tragédias como essa. Amigos e familiares de Mônica lamentam a perda precoce e brutal, descrevendo-a como uma mulher dedicada ao filho e batalhadora.
A Delegacia de Homicídios da Capital está conduzindo as investigações.



