Cenas estarrecedoras tomaram conta das redes sociais na tarde desta segunda-feira (23 de junho de 2025), após a divulgação de imagens chocantes do assassinato de uma mulher dentro de uma casa na comunidade Para Pedro, localizada no bairro do Colégio, Zona Norte do Rio de Janeiro.
A vítima, identificada como Suelen Souza Leite, de 34 anos, foi morta a facadas pelo ex-marido, que não aceitava o fim do relacionamento. O crime ocorreu dentro da residência onde ela morava, e, segundo vizinhos, gritos desesperados foram ouvidos momentos antes do ataque brutal.
De acordo com relatos de moradores, o agressor invadiu a casa de Suelen por volta do meio-dia, durante uma suposta tentativa de reatar a relação. Após uma discussão acalorada, ele desferiu diversos golpes de faca contra a vítima. A cena do crime foi descrita como “aterrorizante” por agentes que atenderam a ocorrência.
O mais alarmante, no entanto, foi a divulgação de imagens do corpo da vítima nas redes sociais, minutos após o crime. Vídeos e fotos, supostamente gravados por vizinhos que chegaram ao local logo após o assassinato, circularam em grupos de WhatsApp e perfis no Instagram e Facebook, causando revolta e indignação entre internautas.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu o caso, que está sendo investigado como feminicídio. Segundo a Polícia Civil, o autor do crime já foi identificado e está sendo procurado. Informações preliminares apontam que ele já tinha histórico de agressões e ameaças contra Suelen, mas a vítima não teria registrado boletim de ocorrência recente.
A divulgação das imagens gerou forte reação de movimentos feministas e defensores dos direitos humanos, que pedem punição exemplar para o autor e mais agilidade nas políticas públicas de proteção à mulher. “Não basta dizer que foi feminicídio, é preciso agir antes que mais uma mulher seja morta por um homem que não aceita o fim”, declarou uma ativista nas redes.
A polícia orienta que quem tiver informações sobre o paradeiro do acusado entre em contato com o Disque-Denúncia, pelo número 2253-1177. A identidade será mantida em sigilo. Enquanto isso, familiares e amigos de Suelen clamam por justiça e lamentam mais uma vida interrompida pela violência de gênero.