A violência voltou a assustar os moradores de Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na manhã desta terça-feira (13), um homem identificado como Rafael foi brutalmente executado com diversos tiros de fuzil. O crime aconteceu por volta das 6h na localidade Novo Arraial, no Gouveia, uma área conhecida por conflitos entre facções criminosas.
Rafael era bastante conhecido na região, pois era proprietário de um bar localizado ao lado do posto de gasolina no bairro 7 de Abril, também em Paciência. A notícia de sua morte chocou amigos, clientes e moradores que costumavam frequentar o estabelecimento.
Segundo relatos preliminares, a vítima foi surpreendida pelos criminosos, que efetuaram vários disparos de fuzil, armamento de alto poder destrutivo frequentemente usado em execuções ligadas ao crime organizado. Ainda não há informações sobre a motivação do crime, mas as autoridades suspeitam de um possível acerto de contas.
Policiais militares foram acionados para a cena do crime e isolaram a área até a chegada da perícia. O corpo de Rafael foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames antes de ser liberado para a família.
Moradores relatam que a criminalidade na região tem se intensificado nos últimos meses, com um aumento significativo nos casos de violência letal. Muitos acreditam que o crime pode estar relacionado a disputas entre facções, já que o bairro de Paciência é historicamente marcado por conflitos entre grupos rivais pelo domínio do tráfico de drogas.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação do caso e busca por câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os autores do crime. Testemunhas estão sendo ouvidas para esclarecer as circunstâncias da execução.
Enquanto isso, a população segue apreensiva e pede por mais segurança na região. “A gente não sabe mais o que fazer. A violência só aumenta e ninguém faz nada”, desabafou um morador que preferiu não se identificar.
A morte de Rafael é mais um triste reflexo da escalada da violência no Rio de Janeiro. O caso segue em investigação, e qualquer informação que possa ajudar a polícia pode ser repassada anonimamente pelo Disque-Denúncia, no telefone 2253-1177.