Na comunidade da Serrinha, localizada em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, um episódio chocante envolvendo o tráfico de drogas veio à tona e tem gerado grande repercussão, inclusive entre os próprios criminosos. O traficante conhecido como “Coelhão”, apontado como um dos líderes da facção Terceiro Comando Puro (TCP) na região, está preocupado após o vazamento de um vídeo que mostra um ato brutal cometido por seus comparsas.
As imagens, que circularam nas redes sociais e em aplicativos de mensagens, mostram o esquartejamento de Mateus, um jovem morador do Morro do Fubá, comunidade vizinha. Mateus foi acusado pelos traficantes da Serrinha de ser informante do Comando Vermelho (CV), facção rival do TCP. A execução brutal, gravada pelos próprios criminosos, foi uma tentativa de enviar um recado claro à facção inimiga e aos moradores que poderiam colaborar com ela.
Porém, o que deveria ser um gesto de intimidação se transformou em um problema grave para Coelhão e sua facção. O vídeo, considerado extremamente forte e explícito, gerou repercussão negativa tanto na comunidade quanto entre as lideranças do TCP. A exposição desse nível de violência chamou atenção das autoridades e colocou a comunidade da Serrinha sob o radar da polícia.
Medo de Repressão e Reação Popular
Fontes próximas à comunidade relatam que Coelhão teme não apenas a intensificação de operações policiais na Serrinha, mas também a reação dos moradores, que já demonstram insatisfação com o aumento da violência e a crueldade dos traficantes. A exposição do crime no vídeo também ameaça a estabilidade interna do TCP, pois atrai a atenção para as práticas brutais do grupo.
A repercussão do vídeo pode levar a uma escalada na disputa territorial entre o TCP e o CV, aumentando o risco de confrontos armados nas ruas da Zona Norte. Além disso, as autoridades de segurança já investigam o caso e prometem intensificar as ações para localizar e prender os responsáveis.
Denúncias e Reação das Autoridades
O crime tem gerado indignação e preocupação na sociedade, com diversos moradores pedindo mais segurança e cobrando ações efetivas contra a violência nas comunidades. A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro confirmou que está apurando o caso e reforçou o pedido para que denúncias sejam feitas de forma anônima, a fim de localizar os envolvidos no crime.
A situação de Coelhão e de sua facção é um reflexo da instabilidade que domina o cenário das comunidades controladas pelo tráfico, onde atos de violência extrema, como o do vídeo em questão, acabam atraindo atenção indesejada e gerando uma cadeia de consequências imprevisíveis.
( traficante Coelhão)
( Audio do traficante Coelhão)