Por Vinicius Nunes
No meu dia-a-dia, acabo perdendo muito tempo no trânsito de Campo Grande, assim como todos os moradores, dos mais humildes aos mais abastados. Isso nos faz pensar em como encontrar maneiras para solucionar tais problemas.
Sabemos que a taxa de crescimento populacional do bairro e das regiões adjacentes (Inhoaíba, Santíssimo,etc) foi superior a de todo o Rio de Janeiro, talvez perdendo apenas para a região de Jacarepaguá, dito isso, o trânsito em Campo Grande se concentra no eixo Mendanha-Capoeiras, Rio do A, Viaduto Alim Pedro – Cesário de Melo- Monteiro. À exceção da saída para a Cesário de Melo, falamos de uma linha contínua. Além disso, existe ainda a Estrada Rio-São Paulo e a Cachamorra. É um nó sem fim.
Contribuiu para isso o aumento desenfreado de condomínios e conjuntos habitacionais surgidos na região. Porém, a infra-estrutura não acompanhou o crescimento populacional e econômico, e isso acaba gerando o caos. Urge que os próprios moradores, com um destaque maior para a ACICG se mobilizem para que se forneçam os subsídios necessários à diminuição do problema.
Cinco soluções são bem vindas.
1- duplicação da Estrada Rio São Paulo.
2- duplicação de trechos da Estrada da Cachamorra.
3- revitalização do centro de Campo Grande, com destaque para a região da Rua Campo Grande, região próxima ao Guanabara, Rodoviária e o calçadão, com arborização, organização e principalmente, segurança.
4 – construção de uma rodoviária ampla e limpa, ao final da Rua Campo Grande, conectada à Rodoviária principal, desafogando aquela fila enorme de ônibus por toda a extensão da rua.
5- implantação de um monotrilho que ligue a região do West Shopping à antiga estação dos bondes. E extensão do BRT até aquela região.
Em São Paulo, o orçamento de um monotrilho de 17,5 km deu 88 milhões. Uma bagatela frente ao que já foi gasto nas obras fluminenses. Acredito que a iniciativa privada, sob forma de um fundo de donativos, poderia ajudar na resolução de parte do problema, pois confiar nos políticos locais já torna tudo mais complicado.
O que não pode é ficar assim.