Israel confirmou oficialmente ter lançado uma ofensiva aérea contra o Irã na madrugada desta sexta-feira, 12 de junho de 2025. A operação, batizada de “Am KeLavi” (ou “Leão Que Se Levanta”), teve como alvo instalações nucleares e militares estratégicas no território iraniano, incluindo áreas sensíveis nas cidades de Natanz e Teerã.
Segundo o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, a missão foi planejada com o objetivo de neutralizar o programa nuclear do Irã e conter ameaças balísticas que, segundo Tel Aviv, vinham se intensificando nas últimas semanas. O premiê afirmou que “Israel não ficará parado diante de uma ameaça existencial”.
As primeiras explosões foram registradas por volta das 2h da manhã (horário local), causando pânico na capital iraniana. Testemunhas relataram clarões no céu e colunas de fumaça em diversas regiões da cidade. Fontes indicam que ao menos dezenas de alvos foram atingidos, incluindo depósitos de armas, centros de comando e residências de comandantes da Guarda Revolucionária Iraniana.
Em resposta, Israel declarou estado de emergência e fechou seu espaço aéreo, temendo retaliações com mísseis e drones. As forças de defesa israelenses estão em alerta máximo, e as sirenes de ataque aéreo foram ativadas em áreas próximas à Faixa de Gaza e ao norte do país, onde há presença de aliados iranianos, como o Hezbollah.
O governo dos Estados Unidos, embora informado previamente da ação, negou envolvimento direto na operação e não ofereceu apoio militar. A Casa Branca se limitou a pedir “contenção” às partes envolvidas.
A reação nos mercados globais foi imediata. O preço do petróleo disparou cerca de 8%, e bolsas de valores na Ásia e na Europa registraram quedas de até 1,5%, refletindo o temor de uma escalada do conflito no Oriente Médio.
Especialistas alertam que o risco de uma guerra regional ampla é real, com possível envolvimento de milícias apoiadas pelo Irã em diversos países da região.
A situação continua extremamente volátil. A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos do ataque e teme uma retaliação devastadora por parte de Teerã.