Juliana Leite Rangel, de apenas 23 anos, luta pela vida após ser atingida na cabeça por um disparo efetuado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite do último domingo (24). O caso aconteceu no Rio de Janeiro, enquanto a jovem e sua família se deslocavam para participar da ceia de Natal. O episódio, que transformou o momento festivo em uma tragédia, tem gerado comoção e revolta nas redes sociais.
Segundo informações preliminares, o veículo em que Juliana estava foi alvejado durante uma abordagem policial em circunstâncias ainda pouco esclarecidas. Testemunhas afirmam que os disparos ocorreram sem aviso prévio, enquanto a família trafegava por uma via movimentada da cidade. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PRF, que prometem apurar as responsabilidades.
Após o incidente, Juliana foi levada em estado gravíssimo ao Hospital Municipal Souza Aguiar, onde passou por uma cirurgia de emergência para conter os danos causados pela bala. Segundo a equipe médica, o procedimento foi realizado com sucesso, mas a jovem segue intubada e em estado crítico, sob constante monitoramento. Os próximos dias serão cruciais para a evolução de seu quadro de saúde.
A família de Juliana, visivelmente abalada, cobra respostas e justiça. “Minha filha estava indo comemorar o Natal com a família, e agora está entre a vida e a morte por algo que não conseguimos entender. Queremos que os responsáveis sejam punidos”, desabafou o pai da jovem, em entrevista à imprensa.
A PRF emitiu uma nota oficial lamentando o ocorrido e afirmando que está colaborando com as investigações. No entanto, não forneceu detalhes sobre o que teria motivado a ação dos agentes. Organizações de direitos humanos e ativistas também têm se manifestado, exigindo transparência nas apurações e cobrando mudanças nos protocolos de abordagem da instituição.
O caso reacendeu o debate sobre a atuação das forças de segurança no Brasil e a frequência de abordagens que resultam em violência, especialmente contra civis. Nas redes sociais, a hashtag #JustiçaPorJuliana tem ganhado força, com milhares de usuários expressando apoio à família e criticando a conduta policial.
Enquanto Juliana luta por sua recuperação, o caso já se torna um símbolo de mais um episódio que desafia a relação entre a sociedade e as forças de segurança no país. A expectativa agora é por respostas concretas e medidas que impeçam tragédias semelhantes no futuro.