Na tarde deste domingo(12), a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Júlio Cesar da Silva Nascimento Jr, conhecido como “Júlio Litrão”, apontado como o principal suspeito pela morte de Gustavo Danilo Pereira de Souza, torcedor do Fluminense. A operação que culminou na captura ocorreu em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, onde o acusado foi encontrado escondido na residência de uma tia.
De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, Júlio estava foragido desde o dia do crime, que chocou a comunidade esportiva e gerou grande repercussão nas redes sociais. A vítima, Gustavo Danilo, de 28 anos, era um torcedor apaixonado pelo Fluminense e foi morto de forma brutal, em um crime que ainda está sendo investigado para apurar todos os envolvidos e a motivação exata.
As investigações apontaram que Júlio teria fugido para Sepetiba logo após o ocorrido, buscando refúgio em um bairro afastado para evitar a prisão. Após receberem uma denúncia anônima, agentes da 43ª DP (Guaratiba) montaram uma operação para localizar e prender o suspeito. Júlio Litrão foi detido sem oferecer resistência e conduzido à delegacia, onde prestou depoimento.
O crime e a repercussão
O assassinato de Gustavo Danilo aconteceu em um contexto que ainda está sendo analisado pelas autoridades, mas a hipótese de envolvimento em conflitos entre torcidas organizadas não está descartada. Testemunhas relataram que Gustavo foi atacado após uma discussão em um bar, e imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime estão sendo analisadas para identificar outros possíveis envolvidos.
A morte de Gustavo gerou comoção entre torcedores do Fluminense e de outros clubes, que se manifestaram nas redes sociais pedindo justiça e um basta na violência associada ao futebol. O caso reacendeu o debate sobre a segurança de torcedores e a necessidade de ações mais enérgicas contra a violência nos esportes.
Prisão como ponto de partida
Com a prisão de Júlio Litrão, a Polícia acredita que novas informações sobre o caso possam surgir. “Essa prisão é um passo importante para a conclusão das investigações e para que todos os responsáveis sejam levados à justiça. Nosso objetivo é garantir que crimes como esse não fiquem impunes”, afirmou um dos delegados responsáveis pelo caso.
Júlio foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça. O caso segue em investigação, e a Polícia Civil solicita que quem tiver informações relevantes entre em contato pelo Disque-Denúncia, de forma anônima.