Presa em flagrante por embriaguez ao volante e lesão corporal culposa, na última sexta-feira, a dentista Luciane Bacarini de Carvalho Moreira, recebeu ordem de soltura neste domingo após passar por audiência de custódia e pode deixar a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, a qualquer momento. Ela foi detida após provocar um acidente na Avenida Niemeyer, envolvendo três carros, e que deixou três pessoas feridas. O laudo do Instituto Médico-Legal confirmou que a motorista estava sob efeito de álcool na hora da colisão.
“Verifico que não se mostra necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Assim, deixo de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva. Contudo, entendo necessária a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão”, diz a sentença.
Entre as medidas cautelares estão o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades, até o dia 10 de cada mês, até que seja proferida a sentença, e a suspensão do direito de dirigir veículo automotor. Em caso de descumprimento de qualquer uma das medidas, será decretada prisão preventiva imediatamente.
Na sexta-feira, por volta das 10h30, a dentista foi presa por direção perigosa, acidente de tráfego e embriaguez evidente. De acordo com a Polícia Militar, a dentista disse estar bebendo cerveja e caipivodca com um amigo antes de pegar o carro e ir para casa e provocar o acidente. Luciane, que dirigia uma Mercedes GLC 220D, estava na contramão e acabou colidindo com um Onix e em seguida com um HB20. O acidente aconteceu na altura do número 769 da Avenida Niemeyer, interditando a via por cerca de 40 minutos. Três pessoas ficaram feridas sendo encaminhadas para o Hospital Miguel Couto.
Imagens feitas no local mostram a dentista claramente alterada e dizendo que pagaria os prejuízos do acidente. “Eu pago, manda consertar que eu pago”. Um pedestre que passava pelo local perguntou se ela “pagaria” se tivesse matado alguém na colisão. E Luciane responde: “Não. Até porque eu tive várias vidas perdidas e ninguém pagou nada por elas”.