O meio-campista da Seleção Brasileira e do West Ham, Lucas Paquetá, foi oficialmente inocentado das acusações de envolvimento em esquemas de apostas esportivas. A investigação, que se arrastava por meses e ameaçava sua carreira no futebol europeu e sua participação na seleção, chegou ao fim nesta quarta-feira (31), com a decisão favorável ao atleta.
Em suas redes sociais, Paquetá se manifestou com um tom de alívio e desabafo, lembrando os momentos difíceis enfrentados desde o início do processo.
“Desde o primeiro dia desta investigação, mantive minha inocência contra essas acusações gravíssimas”, escreveu o jogador.
Paquetá foi investigado pela Federação Inglesa de Futebol (FA) sob a suspeita de envolvimento em manipulação de cartões amarelos para beneficiar apostadores — uma acusação que poderia resultar em suspensão, multas milionárias e até o encerramento de sua trajetória no futebol europeu. No entanto, não foi encontrada nenhuma prova concreta que ligasse o atleta a qualquer conduta irregular.
A decisão da FA encerra uma das fases mais turbulentas da carreira do jogador, que vinha sendo monitorado de perto por clubes e patrocinadores. Durante o período investigativo, Paquetá teve seu nome especulado para grandes transferências, incluindo uma possível ida ao Manchester City, mas as negociações foram suspensas devido à incerteza sobre seu futuro.
Agora livre das acusações, o jogador deve retomar com força total sua carreira, tanto no West Ham quanto na Seleção Brasileira, onde é considerado peça importante no novo ciclo rumo à Copa do Mundo de 2026.
Nas redes sociais, torcedores e colegas de profissão comemoraram a notícia, enviando mensagens de apoio. A CBF também divulgou nota destacando a “coragem e postura ética do atleta durante todo o processo”.
Paquetá finalizou sua declaração com um agradecimento emocionado:
“Agradeço minha família, meus amigos e todos que confiaram em mim. Agora sigo em frente, mais forte do que nunca.”
A absolvição de Paquetá serve como um alerta sobre os riscos de acusações precipitadas em um ambiente de intensa vigilância esportiva e reafirma a importância do direito à ampla defesa e à presunção de inocência — valores que, neste caso, prevaleceram.