O riso deu lugar às lágrimas. O Brasil perdeu no último domingo, 25 de maio de 2025, uma de suas figuras mais icônicas da televisão humorística. Mônica Vidal, eternizada pelo nome artístico Marleninha Matos, faleceu aos 59 anos, deixando uma legião de fãs inconsoláveis e um vazio irreparável na comédia nacional.
Conhecida por sua marcante participação no programa Pânico na TV, onde satirizava a empresária Marlene Mattos com uma mistura explosiva de irreverência e talento, Marleninha conquistou o público com seu jeito único, desbocado e ousado. Sua morte foi confirmada por sua prima, Vera Barbosa, que fez um emocionante desabafo nas redes sociais:
“Muito triste com a notícia da morte de minha querida prima Mônica Vidal, a Marleninha Matos do Pânico. Espero que esse post alcance a produção do programa Pânico e elenco, a fim de que lhe rendam as merecidas homenagens”.
O velório e o sepultamento aconteceram em clima de profunda dor na manhã da segunda-feira, 26 de maio, na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, onde a artista morava. Familiares, amigos e fãs compareceram para dar o último adeus à humorista que marcou uma geração inteira com sua presença vibrante nas noites de domingo.
A carreira de Marleninha começou a brilhar em 2004, quando apareceu na lendária reportagem “Vesgo invade a Band”. Ali, ao lado de nomes como Rodrigo Scarpa, o Vesgo, e outros integrantes do Pânico, Mônica deixou sua marca registrada no humor escrachado e corajoso do programa. Seu talento não passou despercebido, e sua irreverência virou sinônimo de ousadia televisiva.
Rodrigo Scarpa também usou as redes sociais para prestar sua homenagem. Em tom emocionado, lembrou da colega com carinho e saudade, destacando sua importância para o sucesso do Pânico:
“Uma artista autêntica, que não tinha medo do ridículo. Ela fez história. Que Deus a receba com muita luz”, escreveu o humorista.
Apesar de estar longe das câmeras nos últimos anos, Marleninha nunca foi esquecida pelos fãs do programa, que ainda lembram com saudade de seus quadros icônicos. Sua imitação de Marlene Mattos virou meme, virou bordão, virou história.
O silêncio agora ecoa onde antes havia gargalhadas. A televisão brasileira perde uma personagem irrepetível. A cultura popular perde uma referência. O povo perde uma mulher que fez rir com inteligência e coragem.
Descanse em paz, Marleninha. O palco da vida agora está mais escuro sem a sua luz. E nós, aqui, ficamos com a saudade — e com as memórias que jamais sairão do ar.