A cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi tomada pelo choque e pela indignação após a confirmação da morte brutal de Cleiton Matheus Sobrinho, ex-candidato a vereador pelo partido NOVO nas eleições de 2024. O corpo do jovem foi encontrado esquartejado em uma favela da região, em um crime que levanta suspeitas sobre motivações políticas.
Cleiton Matheus havia se tornado uma figura conhecida na política local devido às suas denúncias de corrupção contra autoridades de Duque de Caxias. Em seus discursos e publicações nas redes sociais, ele apontava supostas irregularidades envolvendo agentes públicos e contratos suspeitos. Sua postura combativa e sua insistência em trazer à tona informações sensíveis podem ter sido o estopim para um crime tão bárbaro.
De acordo com informações preliminares, o corpo do ex-candidato foi localizado na noite de ontem (data a ser confirmada) em uma área controlada pelo crime organizado. As circunstâncias do assassinato reforçam a possibilidade de que tenha sido uma execução planejada, como represália às suas denúncias. Autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre os possíveis responsáveis pelo crime, mas as investigações já estão em andamento.
O Partido NOVO, ao qual Cleiton era filiado, emitiu uma nota de pesar lamentando a tragédia e pedindo celeridade nas investigações. “Cleiton Matheus era um jovem de princípios, que acreditava na política como ferramenta de transformação. Estamos profundamente abalados com essa perda e exigimos que as autoridades esclareçam esse crime o mais rápido possível”, diz um trecho do comunicado.
Familiares e amigos do ex-candidato também se manifestaram nas redes sociais, pedindo justiça e cobrando uma resposta do poder público. “Ele não merecia esse fim. Cleiton só queria um município mais justo, mais transparente. Não podemos deixar esse crime impune”, escreveu um de seus amigos próximos.
O clima na cidade é de tensão, com muitas pessoas temendo que esse episódio represente uma ameaça à liberdade de expressão e à segurança daqueles que denunciam crimes e irregularidades. Movimentos sociais e políticos já começaram a organizar atos pedindo justiça e proteção para aqueles que combatem a corrupção.
As investigações seguem em curso, e a polícia ainda não confirmou se há suspeitos identificados. A população aguarda respostas e espera que esse crime brutal não fique impune.