Moradores do bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, denunciam o abandono de uma área militar que, apesar de sua suposta vigilância e importância estratégica, tornou-se palco de prostituição e consumo de drogas a céu aberto.
De acordo com relatos e registros de moradores, a região próxima ao viaduto que dá acesso à estação de trem está tomada por usuários de drogas e profissionais do sexo, que utilizam o local para atos obscenos em plena via pública. Além do impacto na segurança, há preocupações com a sujeira e o forte odor que tomam conta do ambiente, criando um cenário de abandono e perigo para quem transita na região.
“Passávamos pelo local à noite quando flagramos uma pessoa em plena atividade sexual ao ar livre, sem qualquer receio. Gravamos as imagens para denunciar, pois essa situação já se tornou frequente”, relatou uma moradora que prefere não se identificar.
Os relatos indicam que a presença constante de indivíduos em situação de vulnerabilidade, aliada à ausência de fiscalização, transformou a área em um ponto crítico de degradação urbana. A proximidade da área militar, que deveria garantir mais segurança e ordem, gera indignação entre os moradores, que cobram providências urgentes das autoridades competentes.
A comunidade exige uma resposta da Organização Militar responsável pela região, assim como medidas do poder público para coibir essas práticas e devolver a segurança ao local. A falta de iluminação, patrulhamento e ações sociais para reintegração dessas pessoas à sociedade agravam ainda mais a situação, tornando o problema crônico.
O abandono da área não apenas compromete a segurança, mas também afeta a qualidade de vida dos moradores, que se sentem impotentes diante da omissão das autoridades. É necessário que sejam implementadas medidas urgentes para revitalizar a região e impedir que se torne um território sem lei.
A falta de fiscalização também facilita a proliferação de crimes diversos, aumentando o temor entre os moradores. Assaltos, agressões e conflitos são cada vez mais frequentes, deixando a população vulnerável. Muitos evitam passar pelo local, principalmente durante a noite, para não se tornarem vítimas da violência.
A situação também afeta o comércio local, que sofre com a redução do fluxo de clientes devido ao medo de frequentar a região. Comerciantes relatam queda nas vendas e dificuldades em manter seus negócios ativos diante do abandono do local.
Diante das constantes reclamações, espera-se que as autoridades competentes, incluindo a Prefeitura do Rio e o comando militar local, tomem medidas imediatas para evitar que o bairro de Realengo continue refém do descaso e da criminalidade. A revitalização da área, com reforço na iluminação, segurança e fiscalização, é essencial para devolver a tranquilidade aos moradores e garantir um ambiente mais seguro para todos.