A pequena Pérola Hadassa Nery Paixão, de apenas três anos, segue internada em estado gravíssimo após sofrer um acidente dentro da creche municipal Pastora Margarete Ribeiro Araújo, localizada no bairro Jardim Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O caso aconteceu na última terça-feira (18) e gerou revolta entre familiares e a comunidade.
Segundo informações preliminares, Pérola teria caído enquanto brincava com colegas durante o horário escolar. A queda resultou em um traumatismo craniano, obrigando a criança a passar por uma cirurgia delicada. Desde então, ela luta pela vida, enquanto sua família busca respostas e responsabilizações pelo ocorrido.
O que mais revoltou os parentes foi a suposta negligência da creche no atendimento imediato à criança. Segundo a família, a unidade de ensino não acionou os responsáveis nem providenciou atendimento médico após a queda. Para piorar a situação, até o momento, a direção da escola não esclareceu de que altura Pérola caiu, deixando os pais ainda mais angustiados.
O caso está sendo investigado pela 74ª DP (Alcântara), que já solicitou as imagens das câmeras de segurança da creche para entender melhor as circunstâncias do acidente. A polícia também deve ouvir testemunhas, incluindo funcionários da unidade escolar e pais de outras crianças que estavam presentes no momento do incidente.
Diante da gravidade do caso e da pressão pública, a Secretaria de Educação de São Gonçalo tomou medidas imediatas. Em nota oficial, o órgão informou que afastou a diretora da unidade e a professora responsável pela criança. Além disso, foi aberta uma sindicância para investigar as circunstâncias do acidente e apurar eventuais responsabilidades.
Enquanto isso, a família de Pérola mobiliza a comunidade para arrecadar doações de sangue, essenciais para o tratamento da menina. A campanha de doação já circula nas redes sociais, sensibilizando a população para ajudar a pequena em sua luta pela vida.
O caso gerou ampla repercussão e levanta questionamentos sobre a segurança e o preparo das creches municipais para lidar com situações de emergência. Pais de alunos da mesma unidade escolar também expressaram preocupação, cobrando melhorias na infraestrutura e na capacitação dos profissionais que atuam no local.
A comunidade segue acompanhando o desenrolar das investigações e torcendo pela recuperação de Pérola Hadassa, ao mesmo tempo em que exige justiça para evitar que outras crianças passem pela mesma situação. A família da menina aguarda respostas e medidas concretas para que os responsáveis sejam punidos e que novos casos de negligência sejam prevenidos.