Mesmo em cana eles não querem largar o osso! Atualmente a triste história política do Rio de Janeiro, teve contornos ainda mais vergonhosos. Com todos os presidentes da ALERJ da duas últimas décadas presos:Jorge Picciani, Paulo Melo e Sergio Cabral, além de seis deputados presos, a Mesa Diretora da entidade decidiu, por unanimidade, dar posse aos excelentíssimos que estão presos.
O detalhe é que, como não podem ir até a ALERJ, eles irão tomar posse dentro dos muros dos presídios em que estão tirando merecidas “férias”. O presidente da Assembleia, André Ceciliano ( PT), leu a decisão no plenário, anunciando que os suplentes serão convocados em 48 horas. Pelo menos os empossados presos, não poderão constituir gabinete nem receberão salários.
Detalhe, a medida vai contra o Regimento Interno da Casa e que foi motivo de uma representação impetrada por Chicão Bulhões (NOVO). O motivo é que acabou o prazo de 30 dias para os presidiários assumirem e eles não pediram prorrogação por período igual ao qual tinham direito, e o rito regimental deveria ser seguido.
Mesmo sem tomar posse, alguns suplentes podem recusar o cargo por conta de terem que renunciar os atuais cargos que estão ocupando. É o caso de Carlo Caiado (DEM) e Paulo Bagueira (SD) ambos são vereadores.
Além de Caiado e Bagueira, são suplentes Paula Tringuelê (SD), Sérgio Louback (PSC), Capitão Nelson (Avante) e Sérgio Fernandes (PDT).
A opinião pública e alguns deputados pressionam a ALERJ para que a mesma leve para votação a cassação de Anderson Alexandre (SD), André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcus Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius “Neskau” (PTB).