Suspeito de Milícia e Duplo Homicídio é Preso em Bangu após Fuga na Baixada Fluminense
Nesta sexta-feira (27), policiais civis prenderam Lohan Oliveira da Silva Souza, suspeito de integrar uma milícia na Baixada Fluminense e foragido da justiça por envolvimento em um duplo homicídio. A captura ocorreu no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante uma operação que mobilizou equipes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, Lohan era considerado um dos integrantes mais perigosos do grupo criminoso que atua na região. Além do mandado de prisão pelos dois assassinatos, o suspeito acumulava dezenas de anotações criminais por diferentes delitos, reforçando seu papel central nas ações ilícitas da organização.
O histórico de crimes e a atuação na milícia
Lohan Oliveira é apontado pelas investigações como um dos operadores de uma milícia que atua com extorsões, grilagem de terras e controle de serviços clandestinos na Baixada Fluminense. Segundo fontes da polícia, o suspeito era responsável por coordenar ações violentas contra moradores que resistiam às imposições do grupo criminoso.
O duplo homicídio que motivou o mandado de prisão ocorreu há dois anos, na cidade de Nova Iguaçu. As vítimas, dois homens que teriam se recusado a pagar taxas de proteção cobradas pela milícia, foram executadas de forma brutal em plena luz do dia. As investigações da DHBF identificaram Lohan como um dos principais envolvidos no crime, que causou grande comoção na comunidade local.
Prisão em Bangu e desdobramentos
Após meses de monitoramento, os agentes localizaram Lohan em uma casa no bairro de Bangu. Ele tentou resistir à prisão, mas foi detido sem incidentes. No momento da abordagem, o suspeito não portava armas, mas a polícia encontrou documentos falsificados que ele utilizava para se esconder e se deslocar pela cidade.
O delegado responsável pela operação destacou a importância da prisão para enfraquecer a atuação da milícia na região. “A captura de Lohan é um marco significativo no combate ao crime organizado na Baixada Fluminense. Seguiremos trabalhando para desarticular completamente essa estrutura criminosa”, afirmou.
Próximos passos
Lohan foi levado para a sede da DHBF, onde prestou depoimento e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional. Ele deve responder por duplo homicídio, associação criminosa e outros crimes relacionados à sua atuação na milícia.
A prisão reacende o debate sobre a necessidade de ações mais contundentes para combater as milícias que aterrorizam a população em diversas áreas do estado do Rio de Janeiro.