SEU PROFESSOR DE HISTÓRIA NÃO LHE CONTARÁ ISSO
Tive um professor muito conceituado na faculdade, um processualista civil que dizia: “os justos pagam o preço por serem justos”.
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Na foto:
-Gal. Humberto de Alencar CASTELO BRANCO (1964-1967);
-Gal. Artur da COSTA E SILVA (1967-1969);
-Gal. Emílio Garrastazu MÉDICI (1969-1974);
-Gal. Ernesto GEISEL (1974-1979);
-Gal. João FIGUEIREDO (1979-1985).
Relato de quem viveu no período militar. Senhor José Baptista dos Santos.
Tenho 75 anos. Eu vivi nessa época. Trabalhei num escritório perto do calabolço. Estudei direito na UFRJ, trabalhei na polícia e, depois, fui trabalhar como analista no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e não tinha conhecimento de torturas. Morava uma casa próximo a uma favela que não tinha muros. Podia perambular pelas ruas a qualquer hora do dia e da noite. Hoje mora numa casa com muro de 2 metros de altura, cerca elétrica, circuito de TV interna, grades nas portas e nas janeiras e a minha esposa tem medo de ir até o quintal da casa. Não havia tortura nenhuma naquela época não. è mentira. O que havia, na realidade, era prisão para os assaltantes de bancos, guerrilheiros e corruptos. Muitos presos eram encaminhados para a Ilha Grande. Lá os presos não tinham TV, ar condicionado, celulares e visita íntima, como acontece hoje em dia. Se quisessem fugir de lá eram comidos pelos tubarões. Ai diziam que eram torturados. As torturas que hoje sentimos não se comparam em nada aos tempos que se dizia ditadura. Hoje as pessoas morrem nas filas dos hositais, são assaltadas nas ruas e ninguém faz nada, estamos indefesos. Trabalhamos 5 meses por ano só pra pagar imposto e não temos NADA. Não temos segurança, educação, saúde NADA, e as pessoas estão morrendo nas filAs dos hospitais por falta de atendimento médico, isso sim é que é tortura. Bem é melhor eu parar por aqui.