Em visita ao Rio, o ministro da Defesa se reúne, na manhã desta sexta-feira (28), com o secretário de Estado de Segurança, Roberto Sá. Nesta quinta-feira, Raul Jungmann disse que o Plano Nacional de Segurança do Governo Federal no Rio vai contar ações sociais.
Raul Jungmann participou da primeira reunião do Estado Maior Conjunto para Operações Especiais do Rio de Janeiro, no Comando Militar do Leste, no Centro da cidade. O órgão foi criado para apoiar o Plano Nacional de Segurança definido pelo Governo Federal para conter a escalada da violência.
Segundo Jungmann, o plano terá como foco o fator surpresa nas ações integradas das Forças Armadas, Força Nacional de Segurança e polícias, além de uso da inteligência dos órgãos. O ministro disse que o plano vai contar com o apoio do ministério de Desenvolvimento social. Após cada operação, a pasta fica responsável por ações socioeducativas, de acordo com a necessidade de cada local.
“Pela primeira vez, ela (a operação) também terá um desdobramento social. Ou seja, nós vamos, não só atuar no campo policial, da inteligência, mas também teremos essas ações sociais, deflagradas pelo ministério”, afirmou.
Raul Julgmann pediu aos parlamentares do Rio para deixarem as diferenças de lado para combater o crime. Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM fluminense, afirmou, em uma rede social que a segurança pública do Rio estava “sem controle”.
O ministro da Defesa ainda disse que o Plano de Segurança não prevê a ocupação de favelas pelos militares, como aconteceu no Complexo da Maré ou patrulhamento nas ruas, como nos Jogos Olímpicos de 2016. Jungmann também pediu a confiança da população ao citar que as operações geram uma “espécie de guerra” pelas reações de criminosos.