Em um novo capítulo das tensões no Oriente Médio, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, determinou neste sábado, 8 de junho de 2025, a interceptação do iate Madleen, da Freedom Flotilla Coalition, que levava a bordo a ativista Greta Thunberg e outros 11 passageiros em direção à Faixa de Gaza.
A embarcação, que partiu da Sicília em 1º de junho, foi classificada por Katz como parte de uma “flotilha de ódio”, alegadamente ligada ao apoio ao Hamas. Segundo o ministro, o bloqueio naval imposto sobre Gaza “é vital para evitar o contrabando de armas”, e o acesso da embarcação seria impedido “por todos os meios necessários”. O Madleen foi redirecionado próximo à costa egípcia e, possivelmente, levado ao porto de Ashdod, com deportação em avaliação.
Thunberg e o grupo responderam com veemência: “Não seremos intimidados. O mundo está assistindo”, reafirmando a natureza pacífica da missão e o objetivo humanitário da travessia.
Essa ação soma-se a outras ofensivas sob a liderança de Katz. O ministro também autorizou recentes ataques aéreos do IDF contra posições do Hezbollah nos arredores de Beirute, citando a necessidade de interromper a produção de drones e manter a dissuasão contra o grupo libanês. “O Líbano será responsabilizado se não agir”, declarou Katz.
Em Gaza, a política segue marcada por operações terrestres intensas e pela criação de zonas-tampão, com a intenção de pressionar o Hamas à libertação de reféns israelenses. O ministro defende ainda medidas controversas como o reassentamento voluntário de palestinos e o controle total sobre a entrada de ajuda humanitária — o que vem gerando forte reação internacional.
Israel Katz, nome central do partido Likud e figura conhecida por sua postura inflexível em segurança, está no cargo desde novembro de 2024. Com histórico em ministérios estratégicos como Inteligência e Relações Exteriores, ele personifica a atual linha dura de Israel, priorizando bloqueio, contenção militar e ações preventivas.
Com o cenário cada vez mais polarizado, Katz é alvo de críticas crescentes, mas mantém o discurso firme: “A segurança de Israel está acima de tudo”. Enquanto isso, olhos do mundo se voltam para a região, à espera dos próximos desdobramentos.