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Moradores de Janaúba, no Norte de Minas, văo relembrar um dos dias mais tristes da sua história. Logo cedo, às 7h, haverá uma missa na Igreja Santa Rita, no Bairro Rio Novo, em homenagem às vítimas da tragédia da Creche Gente Inocente, que hoje completa um ano. Na manhă deste dia em 2017, o vigia Damiăo Soares dos Santos, de 50 anos, invadiu a unidade de ensino infantil e ateou fogo na sala onde estavam as crianças, matando a si próprio e provocando as mortes de outras 13 pessoas, sendo 10 crianças, e deixando mais de 40 feridos. A tragédia teve repercussăo internacional.
Após o triste acontecimento, o prédio incendiado foi demolido. No mesmo local, foi erguida uma moderna construçăo, financiada pela iniciativa privada. O Centro Municipal de Educaçăo Infantil (Cemei) recebeu o nome da professora Heley Abreu, que morreu tentando salvar seus alunos. A nova unidade dispőe de todos os equipamentos de segurança, ao contrário da antiga creche antiga, que năo tinha sequer extintores e tinha grades nas janelas e teto de PVC, material altamente inflamável.
A presidente do comitê de Gerenciamento de Crise instituído pela prefeitura – dos efeitos da tragédia e atendimento às vítimas – e procuradora de Janaúba, Neide Lopes de Lacerda, disse que a administraçăo municipal năo programou nenhuma atividade para marcar o aniversário do triste acontecimento. “Queremos mostrar a superaçăo das dificuldades e năo ficar relembrando simplesmente o sofrimento da populaçăo.”
Reclamaçőes
Passado um ano, a falta de amparo do Poder Público é alvo de críticas. Além disso, os sobreviventes se recuperam das sequelas das queimaduras, cujo incômodo é potencializado com o calor constante em Janaúba, onde as temperaturas nesta época do ano se aproximam dos 40°C. Enquanto os moradores atingidos – a grande maioria dos bairros Rio Novo e Barbosa, áreas de baixa renda da cidade – reclamam da falta de atençăo, a Prefeitura de Janaúba garante que ofereceu atendimento adequado às vítimas da tragédia.
Segundo o Executivo municipal, foi ofertado “atendimento multiprofissional” às vítimas pelas secretarias de Promoçăo Social e Saúde. Na área de Saúde, a administraçăo afirma que assiste 103 vítimas, entre elas 53 crianças. “Oferecemos toda assistência às famílias dentro do limite de nossa responsabilidade”, salienta a procuradora Neide Lacerda.
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Fonte: Brasil