Um engenheiro e um taxista. Em comum entre eles, o apreço ao aplicativo de celular Taxi.Rio, lançado pela Prefeitura do Rio em 2017. Os dois – um como motorista e o outro como passageiro – estão na lista dos que mais usam a ferramenta, que já registrou mais de 11 milhões de viagens e bateu recorde de corridas em dezembro de 2019. Foram contabilizadas 720.156 viagens finalizadas no mês do Natal, com média de 23.230 por dia.
A reportagem reuniu os dois para uma corrida curta pelo bairro da Cidade Nova, para que eles falassem da importância desse serviço digital.
– Você é o seu Fernando? – perguntou o motorista Wellington Barbosa, de 43 anos, assim que o passageiro abriu as portas e se sentou.
– Sim – disse o engenheiro Fernando Venancio, de 66 anos, com expressão de surpresa – É você, rapaz! Que coincidência!
– Pois é. Também faço muita viagem levando a sua mulher, a dona Cléia. Moro no prédio atrás do seu, em Lins de Vasconcelos.
Até na opinião, os dois são unânimes ao definir o Taxi.Rio: é uma mão na roda na vida deles. Para Wellington, motorista auxiliar há 13 anos, o aplicativo “reviveu o amarelinho”.
– Antes disso, em 2016, quase desisti. Não conseguia pagar a diária muitas vezes. Com essa ferramenta, voltamos a ter um fluxo de corridas, que nos permite traçar metas e levar um dinheiro para casa – afirmou o taxista, pai de quatro filhos.
– Das 20 a 22 corridas diárias que faço, 90% são do Taxi.Rio. Os passageiros gostam de escolher o desconto (máximo de 40%) que vão ter.
O engenheiro concordou e classificou o Taxi.Rio, desenvolvido pela IplanRio, empresa municipal de informática, e pioneira na gestão pública de aplicativo de táxi no país, como uma ferramenta de trabalho.
– Uso todo dia. Não tenho mais carro há cinco anos. O aplicativo deixou o acesso mais fácil e o custo menor. O táxi me leva até cada cliente e ainda vou respondendo e-mail, atendendo ligação ou falando no whatsApp. Ou seja, não perco tempo.