Uma mulher foi presa em flagrante no Rio de Janeiro ao tentar vender uma granada de morteiro por apenas R$ 900 em uma plataforma online. O caso, que chocou moradores e autoridades, exigiu a atuação imediata do Esquadrão Antibomba da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil, que foi acionado para lidar com o risco iminente.
De acordo com as investigações, a granada, de uso exclusivo das Forças Armadas, estava sendo indevidamente comercializada pela mulher, que anunciava o artefato como item “de coleção” em redes sociais e sites de vendas. As autoridades descobriram o anúncio durante monitoramento de atividades ilegais na internet e rapidamente iniciaram a operação que levou à prisão.
O explosivo foi localizado na residência da suspeita, em uma comunidade da Zona Norte do Rio. No local, os policiais encontraram o artefato armazenado sem qualquer cuidado, o que colocava em risco não apenas a vida da acusada, mas também a dos moradores da região.
A remoção foi realizada com extrema cautela pelos agentes da CORE, que garantiram a segurança do perímetro antes de transportar o explosivo para um local seguro, onde será devidamente destruído.
A mulher foi conduzida à delegacia e autuada em flagrante pelo crime de porte ilegal de artefato explosivo, crime previsto na legislação penal brasileira e que pode resultar em pena de reclusão de 3 a 6 anos, além de multa.
A polícia agora investiga a origem da granada e se há outras pessoas envolvidas no esquema de comercialização de armas e explosivos pela internet. As autoridades alertam a população sobre os riscos de adquirir ou interagir com esse tipo de conteúdo em plataformas online.
Segundo especialistas em segurança, a posse de qualquer explosivo sem autorização representa grave ameaça à ordem pública, sendo considerada uma das infrações mais perigosas e severamente punidas pela lei.