VILA ALIANÇA
POLÍCIA CIVIL REALIZA OPERAÇÃO CONTRA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE REALIZAVA A MANUTENÇÃO E A VENDA DE FUZIS PARA TRAFICANTES
Policiais Civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos – DESARME – e da Coordenadoria de Recursos Especiais – CORE – com o apoio da Inteligência do Exército Brasileiro, realizaram uma operação nesta segunda-feira (06/08/18) com o objetivo de capturar integrantes de uma organização criminosa que prestava apoio a traficantes de drogas de favelas de Bangu e outras regiões do Rio de Janeiro.
Durante a operação que contou com a utilização de veículos blindados e aeronaves, diversos mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos na Vila Aliança e na Coréia, resultando na prisão de MARCELO DA SILVA SALES, vulgo MARRECO, LEIZ DA SILVA RODRIGUES, VALÉRIA SIMONE DE OLIVEIRA DE ALMEIDA e CAROLINE SILVA CAMPELO SAMPAIO.
Parte do grupo criminoso já havia sido preso em flagrante anteriormente pela DESARME em poder de 7 fuzis, 7 pistolas, munições, grande quantidade de equipamentos e peças para manutenção de armas de fogo dos criminosos.
Eram eles: CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA, 46 anos, vulgo PROFESSOR; ALEXSANDRO RODRIGUES FIGUEIRA, 34 anos, vulgo GORDINHO; FELIPE RODRIGUES FIGUEIRA, 31 anos; e MURILO BARBOSA LUDIGERIO, 22 anos.
A investigação conduzida pela DESARME, com o apoio da Promotoria de Investigação Penal de Bangu – Núcleo Barra da Tijuca – 1a CI, demonstrou que o grupo, chefiado pelo militar CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA, realizava a manutenção e a venda de fuzis para narcotraficantes da facção que domina a venda de drogas nas favelas da Vila Aliança e da Coréia.
CARLOS ALBERTO ganhou a confiança dos chefes do tráfico utilizando ferramentas de ponta e equipamentos de última geração, como tornos mecânicos e fresadeiras para realizar serviços de conserto, manutenção, modificação e customização de fuzis, incluindo pinturas sofisticadas de camuflagens no armamento.
Durante a investigação também foi identificada a empresa responsável por realizar a pintura dos fuzis dos traficantes, no interior da Favela da Coréia, que customizava as armas por meio de pinturas eletrostáticas.
No ano passado o grupo chegou a montar uma oficina clandestina de manutenção de armas de fogo na Rocinha dias antes de ter início a guerra entre duas facções que levou o terror a São Conrado.
Ao longo da investigação da Polícia Civil os criminosos foram flagrados por agentes da DESARME se deslocando constantemente entre diversas favelas dominadas pela mesma facção criminosa, como Morro do Dendê, Vila dos Pinheiros, Serrinha, Parada de Lucas, Vila Aliança e Coréia.
Via gpw