Nesta quinta-feira (28/01), a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) divulgou uma nota falando sobre a qualidade da água no Rio de Janeiro. Segundo a nota, a água tratada pela estação de tratamento do Guandu, que abastece grande parte da região metropolitana, está potável, apesar da presença de geosmina.
De acordo com a empresa, análises mostraram traços de geosmina em níveis muito baixos, o que explica alterações no gosto e odor. Mesmo assim, a Cedae afirma que a água tratada em Guandu atende aos parâmetros do Ministério da Saúde.
“O aumento da dosagem de carvão ativado utilizado de forma contínua na entrada da estação atua na remoção da geosmina/Mib. A Cedae também monitora a quantidade e espécies de algas na lagoa e aplica a argila ionicamente modificada com o objetivo de diminuir a proliferação das algas no local“, diz a nota.
Além da adoção desses protocolos, a nota afirma também que a Companhia solicitou aos laboratórios a redução do prazo no envio dos resultados de concentração de geosmina, o que confere mais agilidade na operação de controle de qualidade.
Nesta quinta, a Cedae já havia informado que encontrou geosmina no Sistema Guandu, mas com concentração significativamente menor que há 1 ano, no início de 2020, quando o Rio foi fortemente afetado pela alteração na água. Na última semana, moradores de diversos bairros do Rio e da Baixada Fluminense relataram que sentiram gosto e cheiro ruins na água.