O mundo despede-se de uma figura marcante na história da longevidade. Tomiko Itooka, reconhecida como a pessoa mais velha do mundo, faleceu aos 116 anos, encerrando uma vida que atravessou três séculos. A japonesa nasceu em 23 de maio de 1908 na cidade de Osaka, Japão, e vivenciou transformações históricas, culturais e sociais de proporções inimagináveis ao longo de sua existência.
Itooka era um exemplo de resiliência e saúde. Ao longo de seus 116 anos, testemunhou eventos históricos significativos, como a Segunda Guerra Mundial, a ascensão tecnológica do Japão e o rápido avanço da globalização. Apesar de todas as adversidades, ela manteve uma vida simples, valorizando a família e as tradições.
Aos 116 anos, Tomiko deixou um legado composto por quatro filhos e cinco netos, além de um número incontável de admiradores pelo mundo. Sua longevidade era frequentemente atribuída à dieta equilibrada e ao estilo de vida ativo, práticas típicas da cultura japonesa. Sua rotina incluía caminhadas curtas, momentos de meditação e o consumo de alimentos ricos em nutrientes, como peixes, vegetais e chá verde.
Tomiko Itooka não era apenas uma idosa que desafiava o tempo, mas também uma narradora viva de histórias. Em entrevistas, compartilhava memórias de uma época em que o mundo era muito diferente, proporcionando um olhar único sobre os eventos que moldaram o século XX. Sua voz serena e suas palavras de sabedoria cativavam aqueles que tinham o privilégio de ouvi-la.
O falecimento de Tomiko não é apenas uma perda para sua família, mas também para o mundo, que a admirava como símbolo de vitalidade e longevidade. Sua partida marca o fim de uma era e reforça a importância de preservar as histórias das gerações mais antigas.
Agora, a busca pelo novo detentor do título de pessoa mais velha do mundo recomeça, mas Tomiko Itooka será lembrada não apenas por sua longevidade, mas pelo impacto que causou naqueles ao seu redor. Que sua história inspire gerações futuras a valorizar a saúde, a família e o legado histórico de suas vidas.



