A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou a suposta mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 24 anos, morta a tiros enquanto caminhava com o filho em um carrinho de bebê, na Travessa Santa Vitória, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio. O crime, que chocou a população pela frieza e pela presença do filho da vítima na cena, ocorreu na última terça-feira (4).
De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a principal suspeita de ter planejado o crime é Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, que está foragida. As autoridades acreditam que Gabrielle encomendou a morte de Laís com o objetivo de assumir a guarda da filha da vítima, uma menina pequena, motivo que teria desencadeado uma disputa marcada por ciúmes e obsessão.
Fontes ligadas à investigação afirmam que Gabrielle apresentava comportamento possessivo e controlador em relação à criança, chegando a se referir a ela como “minha filha”. A Polícia Civil também apura se Gabrielle mantinha um relacionamento amoroso com o pai da menina, o que teria agravado o conflito e motivado o crime.
O inquérito aponta que a mandante teria contado com a ajuda de comparsas, responsáveis por executar o ataque. Testemunhas relataram que os assassinos abordaram Laís de surpresa e atiraram sem dar chance de defesa, fugindo logo em seguida. Câmeras de segurança da região já estão sendo analisadas para identificar os executores.
A polícia segue realizando diligências para localizar e prender Gabrielle, que teria desaparecido logo após o homicídio. O caso está sendo tratado como crime premeditado com motivação passional.
Moradores de Sepetiba estão revoltados com a brutalidade do assassinato. “Uma mãe perdeu a vida por pura maldade. Essa mulher precisa ser presa”, disse uma vizinha, emocionada.
A Polícia Civil pede que informações sobre o paradeiro da suspeita sejam repassadas ao Disque-Denúncia (2253-1177). As investigações continuam e novas prisões podem ocorrer nos próximos dias.
O crime reacende o alerta sobre disputas por guarda e relacionamentos abusivos, que muitas vezes acabam em tragédias evitáveis. A morte de Laís deixa uma família destruída — e uma criança que presenciou o horror da violência logo nos primeiros anos de vida.



