Diante das acusações que seu filho, o Sanador Flávio Bolsonaro, vem sofrendo, o presidente da República Jair Bolsonaro afirmou que seu filho sofre uma perseguição do Ministério Público.
A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira, 16 de maio, e ainda de acordo com o presidente a perseguição vem por meio das investigações que apuram possíveis irregularidades financeiras a partir de pistas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que para ele tem intenções de derrubá-lo:
“Agora, estão fazendo esculacho em cima do meu filho. Querem me atingir? Venham para cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar” afirmou o presidente durante no último dia de agenda em Dallas.
Para conseguir quebrar o sigilo do Senador Bolsonaro, o MP apontou indícios da existência de uma “organização criminosa” no gabinete dele enquanto deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).e além de Flávio, outras 94 pessoas tiveram o sigilo quebrado.
“ Mas grandes setores da mídia não estão satisfeitos com o meu governo. É governo de austeridade, de responsabilidade com o dinheiro público. É um governo que não vai mentir e não vai aceitar negociações, não vai aceitar conchavos para atender interesse de quem quer que seja. E ponto final”, afirmou o presidente.
Bolsonaro ressaltou o que seu filho Flavio vem dando como versão aos fatos. Afirmando que seu sigilo foi quebrado ilegalmente. O presidente também fez críticas ao número de pessoas com sigilo quebrado e comparou o alcance da investigação ao da Operação Lava-Jato.
“É a jogadinha. Quebraram o sigilo bancário dele desde o ano passado e agora, para dar um verniz de legalidade, quebraram oficialmente. E de mais 93 pessoas, se não me engano. Nossa Senhora, tem uma Lava-Jato aí. Vai fundo, vai fundo. Isso aí é ilegalidade. Eu não sou advogado, (mas parece) nulidade de processo” disse Bolsonaro.
Ele também culpou a grande mídia por perseguições:
“Desde o começo do meu mandato o pessoal tá atrás de mim o tempo todo usando a minha familia. Quebraram o sigilo de uma companheira minha, de quem estou separado há 11 anos dela, que nunca foi empregada no gabinete. Por que isso? Eu me pergunto: ‘Por que isso? Qual a intenção disso? 93 pessoas?’. Eu não quero acusar outras pessoas de nada não, mas está escandaloso esse negócio. Está escandaloso”, disse ele com ênfase.