Rio de Janeiro vive uma de suas maiores caçadas a um dos criminosos mais perigosos e procurados do estado. 🚓🚔
Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, de 38 anos, está no topo da lista dos mais procurados pelas forças de segurança. Apesar de acumular impressionantes 79 anotações criminais e responder a 26 processos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ele nunca foi capturado. Seu nome está associado a uma rede criminosa violenta e estrategicamente organizada, que tem imposto desafios constantes às autoridades.
O IMPÉRIO DO CRIME
Peixão não apenas comanda um vasto território na cidade, mas também é conhecido pela brutalidade com que conduz seus negócios ilícitos. Em um gesto de provocação e afirmação de poder, ele nomeou as cinco primeiras comunidades sob seu domínio como Complexo de Israel. Essas comunidades são: Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Pica-Pau e Cinco Bocas.
Esse território não apenas lhe garante uma posição privilegiada no tráfico de drogas, mas também um forte aparato de defesa. Estima-se que cerca de 200 fuzis estejam sob controle de seus homens, dificultando a ação policial e tornando qualquer tentativa de incursão nas comunidades um desafio de alto risco.
TECNOLOGIA A FAVOR DO CRIME
Em uma reviravolta nas investigações, a Polícia Federal descobriu que Peixão e sua quadrilha utilizavam a internet para encomendar armas e equipamentos ilegais online, que eram entregues diretamente em suas residências. Essa estratégia sofisticada permite que o grupo obtenha suprimentos sem a necessidade de correr riscos em transações presenciais. A utilização de mercados ilegais na deep web, pagamentos via criptomoedas e logística de entrega disfarçada como encomendas comuns tornaram a quadrilha ainda mais difícil de ser rastreada.
A descoberta desse esquema levanta preocupações sobre o papel da tecnologia na expansão do crime organizado e evidencia as dificuldades enfrentadas pelas forças de segurança em combater essa nova modalidade de operação criminosa.
O CERCO SE FECHA
Apesar da impunidade que marcou sua trajetória até o momento, as autoridades intensificaram os esforços para capturar Peixão. Operações conjuntas entre a Polícia Civil, a Polícia Federal e até mesmo as Forças Armadas têm sido planejadas para enfraquecer sua estrutura de poder e interromper suas atividades.
A caça ao criminoso segue a todo vapor, mas sua habilidade de escapar das mãos da Justiça continua sendo um dos grandes desafios das autoridades. A sociedade aguarda ansiosa por respostas e pela queda de um dos maiores chefes do crime do Rio de Janeiro.
Resta saber até quando Peixão conseguirá nadar livremente pelas águas turbulentas da criminalidade.