Um estudo inédito realizado por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com a Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana Z-13, trouxe novos dados sobre a biodiversidade marinha na orla da Zona Sul carioca. Durante a pesquisa, um peixe nunca antes registrado na região foi identificado, reforçando a importância da conservação dos ecossistemas costeiros.
O levantamento, que analisou a fauna marinha ao longo da costa de Copacabana, buscou compreender melhor as espécies que habitam a área e os impactos da atividade humana sobre a vida marinha. Para isso, os pesquisadores trabalharam em conjunto com pescadores locais, que desempenharam um papel fundamental na coleta de amostras e compartilhamento de conhecimento sobre as espécies da região.
Peixe inédito na costa carioca
Entre os achados mais relevantes da pesquisa, está a identificação de uma espécie de peixe que nunca havia sido catalogada na área. Os cientistas agora trabalham na análise genética e morfológica do animal para confirmar sua classificação e entender melhor seu papel no ecossistema marinho. “A descoberta demonstra que, mesmo em áreas urbanizadas e intensamente exploradas, a biodiversidade ainda pode surpreender”, destacou um dos pesquisadores envolvidos no estudo.
Os pescadores locais também se mostraram entusiasmados com o achado. “A gente está no mar todo dia e conhece bem os peixes que aparecem por aqui. Quando vimos esse, percebemos que era diferente”, afirmou um dos membros da Colônia Z-13.
Importância da pesquisa para a preservação marinha
A pesquisa não apenas ampliou o conhecimento sobre as espécies marinhas da região, mas também trouxe à tona a necessidade de medidas de preservação. Com o aumento da poluição e da pesca predatória, muitas espécies estão sob ameaça, tornando essencial a implementação de estratégias de manejo sustentável.
Segundo os especialistas, estudos como esse são cruciais para a criação de políticas ambientais mais eficazes. “Conhecer a biodiversidade local é o primeiro passo para protegê-la. Sem esses dados, fica difícil tomar decisões que garantam o equilíbrio do ecossistema”, explicou um dos biólogos responsáveis pela pesquisa.
Parceria entre ciência e pesca artesanal
A colaboração entre a UFF e a Colônia de Pescadores Z-13 mostra como a ciência e o conhecimento tradicional podem andar juntos. Os pescadores, que possuem experiência prática e um olhar atento às mudanças no ambiente marinho, foram essenciais para a realização do estudo.
Com o avanço das pesquisas, espera-se que novas descobertas continuem surgindo, contribuindo para um maior entendimento sobre a vida marinha no Rio de Janeiro e fortalecendo a conservação dos ecossistemas costeiros.




