A Polícia Federal realizou uma operação de grande impacto nacional nesta semana, resultando na prisão de cinco integrantes de uma organização criminosa que planejava atentados contra autoridades do alto escalão do Judiciário brasileiro. O grupo, batizado de “Comando C4” — sigla para Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos —, é formado por civis e militares, tanto da ativa quanto da reserva, e tinha como principal alvo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo as investigações, o grupo cobrava a quantia de R$ 250 mil para monitorar e executar assassinatos de magistrados do STF. A tabela de preços da organização incluía ainda valores de R$ 150 mil para ataques contra senadores e R$ 100 mil para deputados federais.
A operação foi autorizada pelo ministro do STF Cristiano Zanin e corre sob sigilo. A gravidade do caso chamou atenção não apenas pela ameaça direta a integrantes da Suprema Corte, mas também pelos desdobramentos revelados durante as investigações. Há suspeitas de que servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso estariam envolvidos em um esquema paralelo de venda de sentenças judiciais, o que amplia ainda mais o escândalo.
Um nome de destaque nesta investigação é o do advogado Roberto Zampieri, apontado como uma figura central do esquema criminoso. Zampieri, que teria conhecimento profundo das operações do grupo e possíveis conexões com o esquema de venda de decisões judiciais, foi executado a tiros no estado do Mato Grosso. Fontes da Polícia Federal confirmam que o assassinato foi cometido pela própria organização, possivelmente para silenciar o advogado e impedir que ele colaborasse com as investigações.
A ação da PF representa um duro golpe contra articulações extremistas que atentam contra as instituições democráticas do país. A prisão dos envolvidos é um passo importante na luta contra organizações que operam à margem da lei com objetivos políticos e criminosos.
Até o momento, mais detalhes sobre os envolvidos e o andamento das investigações não foram divulgados, em razão do sigilo judicial. A expectativa é de que novas fases da operação sejam deflagradas em breve, com foco na apuração do envolvimento de outros possíveis integrantes e cúmplices.
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